sexta-feira, 7 de maio de 2010

Um tema difícil: Pedofilia

Um dos temas que mais se houve nos meios de comunicação no momento, equiparando com o tema preservação da natureza, tem sido a pedofilia. É mesmo muito moderno o uso deste termo porque o ato de um adulto abusar sexualmente de uma criança é muito antigo. Meus avós nunca falaram sobre isso. Meus pais falavam entre lábios, às escondidas porque não era assunto para crianças. Eu em minha maturidade ouvia falar de longe que certas pessoas praticavam esses atos. Era apenas “disse me disse.” Nunca se viu e confirmou nada. Essas pessoas possuem um comportamento sempre muito amável e educado, ou se isolam para não despertar desconfiança e confundir qualquer suspeita. Nada nunca foi possível provar ou levar a juízo casos de pedofilia.
Surge no momento atual a oportunidade de poder confirmar essa constrangedora situação, sem chance de contestação. Isso quando o ato pode ser comprovado pela filmagem, com a ajuda da parte mais fraca e também quando esta concorda em colaborar. Desta forma algumas pessoas, pouquíssimas, poderão vir a ser punidas no ato criminoso e perverso da pedofilia.
Mas... Como levar a termo o ato de incriminar pessoas por esse abuso realizado em um meio social carente, se as pessoas se acham em dificuldade para denunciar situações muito mais simples? Por incrível que pareça é aí que ainda se vê alguma coisa sendo denunciada.
Como esclarecer a absurda perversão em um meio social mais equilibrado, se as vendas dos olhos dos mais próximos estão presas tenazmente aos olhos e talvez nunca vá cair?Haja visto aquele caso na Suécia em que o pai viveu com a filha numa casa, ao lado da mãe, durante 19 anos. Teve quatro filhos com ela e durante todo este tempo a mãe não percebeu. Sofria pelo sumiço da filha.
Como levar à termo a solicitação, por parte de certas autoridades para se denunciar a pedofilia, se as crianças envolvidas ficam confundidas em seus sentimentos e muitas vezes apaixonam-se por seus usurpadores? Já ouvi este comentário diversas vezes.
As próprias autoridades, sem as provas mais modernas de filmagem, estarão de mãos atadas e muitas vezes irão duvidar da denúncia. O criminoso é sempre muito hábil em disfarçar seus atos e confundir as pessoas. Para aqueles que se sentem constrangidos com tal situação, abominável, e desejam de alguma forma denunciar, eu diria: Se não há filmagem e colaboração alguma da parte da criança, você estará correndo atrás do vento, além de ser taxado de louco e desequilibrado. Por essas e por outras razões é que acredito no livre arbítrio. Na livre escolha que temos para fazer o bem ou o mal. Não posso pensar em um Deus permitindo que tais atos aconteçam com crianças indefesas.
Preservar a natureza é bem mais simples! Mas preservar a criança em sua inocência, sem agredir sua afetividade com sentimentos confusos, precipitados e distorcidos não faz parte da preservação da natureza?E a maravilha da fase infantil de sonhos inocentes como recuperar uma vez perdidos? E a vida adulta cheia de marcas e de revoltas como contornar? Não somos nós humanos parte integrante e importante da criação?
Está se dando uma ênfase maior ao assunto pedofilia, entre o clero. No meu entender faz-se isso pelo respeito e pelo exemplo que esperamos destes que se dizem servos do Senhor. O crime em si tem o mesmo peso, para julgamento, quando perante a lei (dos homens) diz-se que somos todos iguais. Como tais todos nós temos que responder diante da justiça. Diante do Deus que esses padres se propuseram a servir o julgamento será diferente, terá outra dimensão e isto pertence ao misericordioso e justo Deus da Bíblia.
Wanda 29/04/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário