sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ano Eleitoral
Quando penso que tudo que poderia dizer ao eleitor, à respeito de cumprir consciente o dever de cidadão, já foi dito, surge, em tempos de eleição, uma nova vontade de insistir, confiante de que desta vez vai valer a pena. Estou eu aqui novamente iniciando uma nova caminhada de comunicação com meus amigos. Desejo lembrar a enorme força que temos nas mãos, quando exercemos conscientemente nosso dever de cidadãos.
Todos nós sabemos do país rico e abençoado que recebemos. Sabemos das riquezas aqui contidas, do privilégio de morar em uma terra onde as catástrofes mais violentas, ditadas pela natureza, que perturbam os demais terráqueos, não nos atingem. Estou me referindo a tsunamis, vulcões, terremotos e outras rebeliões da natureza, vigentes no mundo. Uma terra rica em grande diversidade de minérios. Uma terra onde em se plantando tudo dá. Todas as bênçãos recebidas ficam sem valor quando não desfrutamos, com sabedoria, o que recebemos. Ter nascido em um país de regime democrático é mais uma das bênçãos que temos. Entender, valorizar, fortalecer e participar deste regime é dever de cada cidadão que se respeita e respeita todos que vivem a seu lado.
Tem-me cansado imensamente reclamações e mais reclamações de governantes que receberam de nossas mãos o poder que têm, e estão se regalando com isso, ignorando: cidadão, cidadania, leis, constituição, obrigações que lhes foram atribuídas e tudo mais. Tudo fica exatamente como eles estão ditando, alimentando escandalosamente seus apetites ambiciosos e ponto final. A imprensa cumpre muito bem seu papel. Fala-se tudo e mais alguma coisa, mas daí para frente não se vê nada acontecer. O próprio povo, que é parte integrante da engrenagem democrática, não sabe mais reivindicar. É preciso lembrar entre gritos, de quem é o dinheiro, das farras governamentais. É preciso mostrar a cara, dizer que está sabendo de tudo que desvirtua nossa democracia, da falta de progresso que vamos viver enquanto os governos não forem sérios. E preciso mostrar a cara mesmo que hoje ela seja de palhaço.
Quem segue, sem paixão, os acontecimentos é capaz de ver que a cada governo, a cada eleição, os novos governantes estão mais usurpadores e mais ambiciosos em suas falcatruas, na certeza da impunidade, na desobrigação com o eleitor, que com qualquer benefício particular também é comprado. Por aí segue um rosário interminável de vilezas legalizadas só por eles e para eles. Um colunista de renome postou hoje (3/5/10) em seu blog que os abusos já ultrapassaram a ilegalidade e estamos agora no âmbito da sem-vergonhice política. Concordo plenamente! Se não temos o hábito de ler, não temos muito tempo para ficar vendo TV o simples hábito de observar aqueles que estão nos trapaceando nos leva a errar um pouco menos em nossos votos.
As comemorações do Dia do Trabalho na capital paulista renderam, aos contratados para animar a turma, muito dinheiro. Aos políticos que fazem suas próprias leis, algumas multas. Mas é só pagar e pronto. Valeu a pena para alcançar o objetivo a que se propõem. Eles e seus interesses camuflados, suas vontades imperiosas são sempre as vencedoras no que é melhor para a nação, sem nunca consultar o povo em suas necessidades.
O Cacique já percebeu, há muito, os limites da tribo, o quanto as palavras tem o poder de vedar qualquer raciocínio, o quanto são crédulas as pessoas... É assim que neste Brasilzão de meu Deus vamos caminhando a passos de tartaruga par o desenvolvimento sustentável que precisamos e queremos.
Wanda

Nenhum comentário:

Postar um comentário