Museu Pablo Nerudas -Chile

  

É muita imaginação

Um texto delicioso literalmente !

Encontra-se na net o seguinte texto relativo à resposta de um internauta para uma pergunta de outro, que indagava:

Pergunta: Alguém sabe me explicar, num português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão ‘no frigir dos ovos’?

Resposta: Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de um certo tempo dá crepe, você recebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole, nem sempre você tem idéias e pra descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa. E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo as favas.

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo.

Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese...etc.).

Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou.

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.

Por outro lado se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco.

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta a fome com a vontade de comer as coisas mudam da água pro vinho. Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa pra sua sardinha que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.

Pão de ló do amor

Massa para o pão de ló:

4 ovos

4 colheres de açúcar

4 colheres rasas de trigo

4 colheres rasas de fécula de batata

1 colher de fermento em pó

Modo de preparo;

Bater as claras em neve, acrescentar lentamente as gemas. Bater.

Acrescentar lentamente o açúcar e continuar batendo.

Coar a farinha e a fécula de batata em uma peneira. Tirar da batedeira e acrescentar a farinha e a fécula de batata de uma só vez. Bater com, uma colher e com leveza de baixo para cima. Colocar em uma forma,  untada com margarina e polvilhada com trigo. Forno à 175º por 30 minutos.

Recheio

Bater na batedeira:

1 lata de leite condensado cozida

1 lata de creme de leite

Cortar o pão de ló ao meio,  no sentido da altura, e rechear com esta massa. 

Colocar raspas grossas de chocolate ao leite.

Fazer uma calda grossa com açúcar caramelado. Colocar sobre uma pedra, esperar esfriar e com um martelinho de bife esfarelar grosseiramente. Esparramar a metade sobre o recheio.

Picar pedaços de morangos. Cobrir com a outra metade e fazer a cobertura à vontade com Chantily e ornamentar com morangos, raspas grossas de chocolate e salpicar o restante da calda caramelada.

O Amor

Amor de amor, amor de filho, de mãe, de pai.

Amor ao passar imprime sua marca.

Amor que chega, mas que vai.

Amor que entra, amor que sai.

Quando chega é só amor

Quando se vai só deixa dor

Quando chega é a alma em festa.

Quando se vai pouca coisa resta.

Quando acontece o tempo corre
Quando se vai o tempo arrasta.

Amor que ama, amor enamorado.

Amor Ágape, amor dos amores.

                               Wanda.

Celebrando o Espírito Santo l

DEUS OLHA A VIDA

   O que vou dizer aqui pode estar em desacordo com outras teorias, pode parecer loucura, mas encontra respaldo na palavra de Deus. Não posso contradizer as verdades de Deus. A Bíblia fala na loucura de Deus. 

   É preciso lembrar que somos um corpo, animado por uma alma que guarda um espírito. ITs 5,23.

   Nosso corpo é a parte visível do que somos. Com o corpo adentramos em nossa alma e em nosso espírito e trazemos ânimo para nossa vida. Nossa vida pode ser animada pelo mundo e as sensações que nos alcançam. Mundo que dita normas, estipula caminhos e oferece prazeres. Como dita normas?O culto ao corpo, em nosso meio,  é hoje a maior e mais seguida norma para nosso viver terreno. Não é a única. É o nosso corpo e todas as suas exigências que superficialmente nos dão a sensação de dominarmos nossas vidas. Nosso físico, nossos músculos, nossos hábitos, por serem a parte visível do corpo, tomam uma importância muito maior do que o necessário. Estabelecemos rituais quase que “religiosos”, para nosso físico, capazes de nos levar a sacrifícios enormes, impensáveis. Com todo este culto devotado ao corpo, torna-se difícil perceber que temos intrincado em nosso interior, um espírito que foi feito para conter e amalgamar-se ao Espírito de Deus. Contudo, o objetivo primeiro e único de nosso ser é contacta o Criador e dele trazer Vida para nossa vida.

   "O espírito é que vivifica; a carne para nada aproveita." (Jo6,63)

   Este espírito escrito com letra minúscula, nos faz saber que se trata do espírito do homem. Com tantos filmes de terror nas telas, e tantas histórias de almas do outro mundo, vamos achando normal que seja como vemos. Um raciocínio simples nos faz pensar que se tal acontecesse deixaria de ser um espírito e passaria a ser matéria, por mais leve que seja, é algum tipo de matéria. Espírito é espírito e é impossível de ser visto pelos olhos humanos, assim como a vida é invisível. Se dilacerarmos um corpo procurando a vida ou o espírito não encontraremos um lugar onde possamos dizer:-aqui está o espírito ou a vida. O espírito é que vivifica, espírito e vida se confundem e se unem. Quando somos atingidos pelo Espírito de Deus, é nosso espírito que é atingido, ele traz Vida para nosso interior. Vida que irá se refletir animando nossa alma e o nosso corpo. Nosso corpo, animado pelo Espírito de Deus, vai refletir contrário as animações do mundo. Nossa visão a respeito da vida passa a ter a dimensão da eternidade. Deus passa a ser verdadeiramente Deus e nós humanos, irmãos, filhos de um mesmo Pai. Estabelecida esta visão em nós, todas estas lutas contra a pedofilia, o preconceito, o racismo, ou os entorpecentes, além de outras lutas interiores que trazemos, passariam a ser desnecessárias, infundadas. Começamos assim a achar que estamos indo em direção contrária ao mundo. E estamos mesmo.

   Concluímos então que nossa vida, pelo ignorar o espírito, poderá estar inserida no mundo. Ao contrário, ao amalgamarmos ao Espírito de Deus, estaremos inserido nos céus.

   Os homens vêem nossa vida terrena, nosso físico. Deus olha nosso espírito para trazer-lhe Vida, contudo, nosso corpo e alma não lhe é indiferente.

   Você percebeu como é difícil falar do corpo sem falar da alma, e falar da alma sem falar do espírito? O corpo percebe a vida no mundo e anima nossa alma (inteligência, sentimentos, psique, memória...). Nosso espírito animado pelo Espírito de Deus anima nossa alma e nosso corpo.

   É assim que somos! É assim que fomos criados. É assim que se fez a maravilhosa criação nas mãos de Deus. O que acabei de relatar é a simplificação do complexo, para que todos possam ter Deus à seu alcance.

Wanda. 06/06/11

(Na semana que vem vamos refletir sobre "Nosso viver no Espírito").

Os escritores