quinta-feira, 29 de abril de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sê,

Lendo o livro de Juízes no Antigo Testamento vamos nos deparar com esta ordem dada à Josué: “Ninguém te poderá resistir todos os dias de tua vida; como fui com Moisés assim serei contigo, não te deixarei nem te desampararei.” Em seguida: “Sê forte e corajoso.”
Nestas poucas palavras temos promessas princípios e ordens importantes do Deus a quem Josué estava servindo, para que ele cumprisse a missão que estava lhe sendo conferida: encaminhar o povo de Deus para conquistar a terra prometida...
Todos nós temos uma missão na terra, seja de maior ou menor porte, importante ela sempre será. Seja como for ela terá a proteção daquele a quem estamos servindo. Se servirmos ao Criador a proteção será dele.
Josué recebeu uma ordem: “Se forte e corajoso”. O Senhor não disse que facilitaria tudo para ele e sim ordenou que ele se fortalecesse e se enchesse de coragem para enfrentar o que lhe fora incumbido. Junto à essa ordem vem também a promessa: não te desampararei nem te deixarei.
Da mesma forma age o senhor hoje para aqueles que O servem. Somos diariamente revestidos de forças, além de nossas próprias forças, para enfrentarmos a missão que nos foi confiada. Para sermos o que o Senhor deseja que sejamos no lugar onde estamos. Nossa missão se reveste de um caráter superior quando passamos a entender a quem estamos servindo.
Vou deixar esta citação para que medite nela: Os céus são os céus do Senhor, mas a terra Deus a deu aos filhos dos homens. Sl. 115,16
Depois nos conscientizarmos da grandeza da criação e de nosso Deus, não nos será penoso cumprir sua ordem: “Sê forte e corajoso.” Não nos será difícil absorver suas promessas: “não te deixarei nem te desampararei”, como foi com Moisés, com Josué, assim será com cada um de nós que assumirmos nossa missão de servi-lo na terra.
Apossando-nos dessas promessas, obedientes às suas ordens, veremos cumprir este princípio: “ninguém te poderá resistir”.

Wanda. 28/04/2008



Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
Pablo Neruda

terça-feira, 27 de abril de 2010

Cumprimentando meus amigos

Olá amigos resolvi atender ás pessoas que sugeriram que eu criasse um blog e estou aqui. Espero que possamos descobrir muita coisa juntos. Espero também comunicar com você para nos conhecermos e assimtrocarmos nossas idéias.

Para inaugurar vão as palavras de Pablo Neruda que fazem parte de meu modo de pensar e viver

sexta-feira, 16 de abril de 2010



O Kindle, o iPad e o Google

Um Grande Irmão mais moderno se insinuou entre nós.
Por Anélio Barreto

Existe um mundo em que, em uma floresta maravilhosa, por onde passeia um riacho que vai descansar em um lago onde cintilam estrelas, vivem os homens-livros. Lá estão Madame Bovary, Ulysses, Lolita, Dom Quixote, Peter Pan, Narizinho e todos – todos – os seus amigos. Eles passeiam, por toda a floresta, contando suas histórias. A floresta é uma enorme, interminável biblioteca que anda e fala.

Há outra singularidade naquele mundo. Lá, os bombeiros não apagam incêndios, eles os ateiam. Com livros, livros de verdade, não os humanos. Um de seus personagens é o Capitão dos bombeiros, o incrível agente do Grande Irmão. O Grande Irmão está em todas as casas, o dia todo, aconselhando e ditando o que as pessoas devem fazer. Ele se materializa na forma de uma enorme tela de televisão que, além de ser vista, também vê.

O Capitão tem um faro que lhe proporciona um talento especial: ele detecta livros. E é aí que os bombeiros desempenham sua missão: eles reúnem os livros, que naquele mundo são clandestinos, e os queimam. O Grande Irmão não gosta de livros porque não quer que ninguém se entregue a nada além de ver e ouvir aquilo que ele permite que vejam e ouçam.

Aquele mundo foi criado pelo escritor Ray Bradbury e transposto para o cinema pelo cineasta François Truffaut no filme Fahrenheit 451, que tem esse nome porque é nesta temperatura que os livros queimam.

Agora um Grande Irmão mais moderno se insinuou entre nós. Também se materializa em forma de tela, mas bem menor, para caber em nossas mãos. Ele se chama Kindle, mas também iPad, e breve receberá um outro nome, lançado pelo Google, que está correndo atrás. Ele não queima livros, apenas quer substituí-los. O Grande Irmão moderninho não quer que se construam mais bibliotecas físicas – ele tem uma biblioteca dentro dele, virtual. Não teremos mais, pelo menos ele não quer que tenhamos mais, um livro nas mãos, com sua capa, suas folhas, para que possamos tocá-lo, cheirá-lo, caminhar com ele para cima e para baixo, sentar com ele em um banco da praça, levá-lo pelos ônibus, pelo metrô.

O filme de Truffaut tem também um herói, Guy Montag. Montag era um bombeiro em vias de promoção por seu trabalho exemplar. Até que conhece Clarisse, uma linda jovem que tem um segredo: ela lê livros. Daí até Montag se tornar um dissidente é um passo. Ele passa a poupar, e a ler, alguns dos livros que deveria queimar. Logo se tornará um dos habitantes daquela floresta.

Os homens-livros decoram as obras depois que as lêem. Somem então com os livros, porque sabem o que os espera se forem descobertos com eles. Transformam-se então em livros vivos porque têm certeza de que em um dia qualquer no futuro, eles voltarão a ser permitidos, e então será o momento de escrevê-los novamente. E bibliotecas serão erguidas.

Tenho um amigo que é fanático por computadores e foi o primeiro jornalista brasileiro a trabalhar com um deles. Além do apartamento em que mora, mantém outro, e também uma casa, para abrigar os livros que compra ou recebe. Jamais dispôs de um livro sequer. Duvido que vá dedilhar um Kindle.

Estou com ele. Perto de minhas estantes Kindle nenhum se atreverá a chegar.