sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Encontrando Deus



Encontrando Deus em cada livro da Bíblia
Livro de Josué-Js Deus de mãos poderosa e fiel à seu povo, estabelece o povo na terra prometida.
“Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel, tudo se cumpriu.
Livro de Juízes - Jz – Deus, força poderosa e vencedora, que pede fidelidade a seu povo, para que sua aliança se estabeleça e seu povo viva em paz.

Livro de Rute –Rt – Deus se revela como salvador universal.
O mesmo Deus de Rute, a Israelita, é o Deus de Noemi, a moabita.
1ºLivro de Samuel – 1ºSm – Deus é um Deus que não vê a aparência e sim o coração.
2º Livro de Samuel – 2ºSm – Deus não se prende a uma casa, está a cima dos querubins. Deus: caminho perfeito, escudo e luz.
1º Livro dos Reis -1º Rs – Deus que habita no meio dos filhos de Israel, seu povo. Nuvem de glória, que enche o templo. Deus fiel, que guarda as alianças e exerce a misericórdia. Todas as promessas se cumpriram, nem uma palavra falhou.
  Livro dos Reis – 2ºRs - Deus misericordioso, que tem misericórdia de seu povo desobediente, que esqueceu o seu Deus e serviu à deuses estranhos.
1º Livro das Crônicas – 1ºCr – Deus, Senhor do céu e da terra, grandioso, bom, compassivo, salva seu povo, para que se arrependam e voltem para Ele e seus pecados sejam perdoados.
2º Livro das Crônicas – 2ºCr – Deus se manifesta em uma nuvem de fogo, cheio de glória. Deus imutável, alicerçado em suas alianças e promessas, com foco na salvação do homem.

Velhas Árvores



 Quem não tem uma árvore que compôs o cenário de sua história? Que distribiu folhas, verdes, sombra e proteção a seus dias? Quem não traz na memória as horas passadas sob a providente proteção de uma árvore amiga?
Esta árvore apareceu no meio de meu caminhar na vida, guardou ali tantas histórias,  que parece fazer parte da família. Hoje, é mais que uma amiga. Está cravada na história de muitas e muitas crianças, que lá viveram momentos memoráveis.
         Velhas Árvores
Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Este poema tão cheio de sencibilidade, aparece aqui também porque, na história de nossa literatura, não vamos encontrar nada mais propício, sobre este assunto, apesar de ser um poema centenário.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A Política é a vida do povo

È repetitivo mas é preciso lembrar alguns pontos:

O dia das eleições é o ponto máximo da democracia. É o momento que vamos escolher quem estará trabalhando a nosso favor, para melhorar e facilitar toda a nossa vida. Sendo assim, não é hora de pagarmos favores, não é hora de ficarmos penalizados, querendo ajudar alguém, não é hora de irresponsabilidades. È hora, sim, de pensarmos com seriedade nos rumos que poderemos dar para nosso município, com o nosso voto.
 Ao mesmo tempo, as eleições têm o poder de mexer com o emocional das pessoas e de fazer de “santos demônios e de demônios santos". Nesta roda viva muitos saem chamuscados. Em meio às mais variadas análises, cada um, com suas razões ou não, não se incomoda em se desentender com amigos, parentes ou conhecidos, tudo em vista do “santinho” que escolheu para por no “altar” no dia 7 de outubro. Estes são os que vão exercer o direito do voto. Poucos são os que exercem com consciência de cidadão. Poucos são os que vão escolher com vistas na cidade, no bem estar de todos.
Outra parte da sociedade se diz desiludida da política, pela corrupção que se instalou, em todas as áreas de governo, tendo em vista: a falta de caráter reinante e a falta de punição. Muitos são os que, mal acostumados, só votam se receberem um benefício imediato, ali, naquele momento. Estou dizendo dos que querem seja lá o que for, para votar no candidato. Esta prática proibida, veementemente, se instalou de tal forma no país, que hoje  é difícil mudar. Veja bem, estou falando de algo proibido. Uns fingem não dar nada e outros fingem não receber nada. Percebo também os votos de pirraça, revolta, de agressão a uma camada social. Assim segue a procissão dos que votam mal ou não gostariam de votar.
Os candidatos julgam a população desprovida de raciocínio e inteligência (de certo modo eles tem razão) e nesta época circulam as mais descabidas mentiras e promessas. Tornam-se demagogos de palanque e carteirinha, buscando apoio no céu e no inferno.
Meu falecido pai, sempre envolvido em política, dizia:”Política é a vida do povo.” Hoje encontrei um artigo que deu-me compreensão clara do que ele dizia: “Somos ministerializados do nascimento à morte. Ao nascer o registro segue para o ministério da Justiça. Vacinados para o ministério da Saúde. Ao ingressar na escola ao da Educação. Ao arranjar emprego ao do Trabalho. Ao tirar habilitação ao das Cidades. Ao aposentar ao da Previdência Social. Ao morrer, torna-se ao ministério da Justiça. E nossa condição de vida como alimentação e renda dependem do ministério do Planejamento e Fazenda.”
Foi esta relação seqüencial que me deu a idéia concreta do que meu pai dizia e do quanto ele tinha razão: toda a nossa vida é acompanhada ou ministerializada, como disse o escritor à cima, pela política. E mais, o quanto não podemos negligenciar, esquivar ou ignorar a importância do momento do voto.
O destino do país, dos estados, das cidades renasce a cada eleição, quando exercemos o dever de votar direcionado para o desenvolvimento, para os que tem projetos audaciosos, interessantes, criativos para as cidades e por conseguinte para o país. Do contrário o destino das cidades vai ficando cada dia mais engessado, viciado ao mínimo de desenvolvimento que nos oferecem, ano após ano, eleição após eleição, sem nunca nos projetarmos com destaque, mínimo que seja, no contexto do país.
Lembro ainda que além de termos que votar com seriedade, precisamos exercer o direito de reivindicar, exigir e cobrar, daqueles que escolhemos, para trabalhar no governo por nós. Acredite, nosso município pode viver dias bem melhores, com muito trabalho de políticos e sociedade em conjunto. Nossa cidade muito se beneficiará se exercermos nossos deveres como cidadão e poderão vir dias bem melhores, com nosso apoio consciente nas urnas.
                                                                              Wanda. Eleições 2012.

Fotos do Rio Sapucaí


Olha o Rio Sapucaí aí gente!!! Conforme pareceu, não era do rio Sapucaí que a EPTV mostrou à três dias atrás. Mostrou um rio quase que sem águas, as pedras salientes no leito do rio, podendo passar de um lado para outro, com facilidade. Era o Rio Uruguai no sul do país. Lá, realmente é um lugar que vem apresentando,  nos últimos tempos, um fenômeno de seca. As divisas entre Brasil e Uruguai ficaram totalmente desprotegidas. Isso não acontece aqui em nosso Rio Sapucaí. Como podemos ver está bem cheio, mesmo com tempo de estiagem que estamos passando. Estas fotos são bem recentes.
Apesar de dizer que os peixes sumiram, podemos observar que, as margens do rio, pelo menos neste local, que aliás é muito frequentado, não estão depredadas. É um lugar muito bonito, mas com uma estrutura muito antiga e precária, que não se estruturou para o turismo, até os dias de hoje, como poderia ter acontecido.
As crianças são lindas, não são? A inocência é o que nos faz belos!!!!!! Deveríamos nos empenhar mais, para nos parecer com elas. Sem ambições desmedidas, sem duplicidade, sem malícia, vivendo o momento presente, o mundo seria beeeem mais bonito e feliz.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Passar a vida buscando um amor


Tenho uma amiga, vamos dizer assim,que sempre me faz refletir sobre o amor. Você conhece alguém que está sempre à procura de alguém, de um amor ? Esta minha amiga é assim.
Teve uma carreira bem sucedida, na empresa que trabalhou toda a vida, até se aposentar.  Anualmente, recebe uma passagem de avião, para viajar, para qualquer lugar do país. Com esta brincadeira, e suas 80 primaveras, já conheceu todo o país e parece gostar muito da brincadeira.
Quando criança a via muito animada, sempre em vistas de um novo amor, que estava para acontecer. Por diversas vezes compartilhei com ela dias de espera, para ir ao encontro do novo pretendente. Passava o dia todo se preparando, para à noitinha ir, muito bem arrumada, até a esquina, para um novo encontro. “Moça bonita, alegre, boa conversa, quando crescer quero me parecer com ela!” Pensava eu. Presenciei, por diversas vezes, aquela empolgação, em vistas da possibilidade de um novo amor. Muito capricho ao se enfeitar para os encontros, daí para os programas de cinema, teatro, passeios em algum clube. Coisas da época aonde os casais iam para se conhecer e decidir pelo amor. 
Há algum tempo, as coisas aconteciam assim. Os prenúncios do amor eram vividos passo a passo. Os olhares, os toques, os passeios de mãos dadas, os primeiros beijos, as reservas, tudo seguia um embalo compassado, com tempo para amadurecer. Vivia-se o amor passo a passo em seu compasso.
Mas minha amiga Tel nunca passava de seu terceiro encontro. Ia para o primeiro, segundo, no terceiro já encontrava uma desculpa para terminar com a brincadeira.
O tempo passou,  eu já casada com filhos e Tel namorando... marcando encontro... e logo em seguida desistindo de tudo... Eu confesso que não compreendia, porque uma moça tão bonita, tão namoradeira, com tantos pretendentes, nunca quis se casar.   
- Por que será que Tel não se casa? Pretendentes é o que não lhe falta. Indaguei um dia.
- Você não se lembra da separação dos pais dela, o quanto ela sofreu ao lado da mãe, presenciando tudo? Tenho a certeza que o medo de amar se instalou no coração dela, ainda quando menina, com a separação dos pais. Lembrou uma conhecida em comum.  
- Como o mesmo fato fatídico não traumatizou a irmã mais velha, que quis se casar, teve seus filhos e levou uma vida normal ? 
- São as coisas inexplicáveis que assistimos com o passar do tempo.
Há muito tempo que não me encontrava com a amiga Tel, anos e anos. Pelo Natal, resolvi dar um telefonema.
- Oi Tel, como vai? Se não telefono, você não dá notícias.
- Oi amiga, como está?( A mesma empolgação de sempre, pensei comigo, e já foi contando tudo). Estou ótima! Estou amando, loucamente. É um médico do exercito, que atendeu-me, outro dia, em uma emergência. Ele é maravilhoso! Dançamos sempre. Outro dia, desfilamos juntos passando em revista a tropa do exército. Foi maravilhoso. Senti-me uma primeira dama. Estou nas nuvens! Meus dias estão cor de rosa! O amor é lindo!
Ao fundo tocava, com todo romantismo que lhe é propício, Júlio Iglesias. Eu parecia vê-la, acompanhando com os passos, do outro lado do telefone. Ao mesmo tempo pensava : ”Ainda hoje, a mesma, agora com seus quase oitentae a mesma busca do amor".
- Já faz algum tempo, que vocês estão  juntos? Perguntei, um tanto desconfiada.
- Olha aqui, já saímos muitas vezes, mas o que ele quer, e tem das outras namoradas, eu não dou.
- Não Tel? Por quê? O que é que você vai fazer com isso, nesta altura dos acontecimentos? Será para terra comer?
- Não, isso eu não dou, não adianta.
Estava aí, o trauma que a acompanhou a vida toda, fazendo suas restrições e pelo visto não vai ser sanado. 
O resto da conversa seguia, com a animação, de sempre e com Júlio Iglesias ao fundo.
No próximo domingo, liguei para falar de algum assunto, que ficou pendente.
- Como vai a jovem enamorada mais feliz do planeta Terra? Indaguei, ouvindo ao fundo Júlio Iglesias.
- Amiga, (o tom de voz havia mudado) preciso lhe dizer uma coisa: terminei o namoro.
- Terminou? Como? O que foi que aconteceu, você parecia tão feliz e agora está me dizendo isto.
- Meu amor tem outra. Descobri isto esta semana. Ela é bem mais nova que eu e não tem reservas nenhuma. Estou muito infeliz! Será que poderei encontrar outro amor?
- Nesta altura da vida, você quer um amor com reservas ou sem reservas?
- Amiga, você bem sabe: com reservas!
- Posso lhe adiantar que será difícil, mas como você sempre encontrou alguém, vá procurando que um dia dará certo.
A esperança é a última que morre. Duas horas depois do corpo.
                          Wanda. Setembro 2012