quarta-feira, 28 de julho de 2010

Festa no Mar

Este painel foi minha participação no concurso "Talentos da Maturidade"do Banco Real Santander 2009 na categoria de Artes Plásticas.
É um painel para áreas externas, piscinas ou lugares amplos. Foi montado com diversos tipos de material.
Estou preparando minha participação para este ano de 2010, será outro painel que, espero, ficará muito bonito. Não serão peças premiadas, porque a escolha dos jurados é bem direcionada para outro tipo de trabalho. Gosto de participar deste concurso, especialmente agora que todos os trabalhos foram colocados no site do banco. Fizemos muitos amigos, espero encontra-los novamente, este ano.


 

terça-feira, 27 de julho de 2010

Minha amiga Clo

Clo é a filha caçula de um casal com quatro filhas. Todas as atenções da família sempre foram para ela. Tem um jeito meigo e parece estar sempre de bem com a vida. Estas são armas poderosas com as quais ela se faz querida. Estes dons ela preza muito. Desde sempre, ela trouxe dentro de si, a preocupação de nunca falar nada que aborreça, quem quer que seja. Considero uma decisão um pouco cansativa esta, de estar sempre agradando a gregos e troianos. Para Clo não é. Posso dizer que faz parte de sua genética, porque ela faz sem o menor esforço. Clo possui o dom de fazer amigos. Foi assim que conquistou amigos e amores.

Seu pai era um farmacêutico com um sistema de vida um tanto peculiar. Possuía um modo constrangedor quanto ao namoro de suas filhas e especialmente quando a mão de suas filhas era pedida em casamento. Uma situação que sempre Clo gosta de relembrar é a de seu noivado. Marcava-se a hora para que o pai do noivo viesse fazer o pedido. Até aí tudo normal como de costume, na época. Incompreensível ficava quando Sr. Apolo era consultado:

-Sr. Apolo como o senhor bem sabe, nossos filhos já estão namorando, há algum tempo, e agora vim pedir a mão de sua filha, para que eles fiquem noivos e possam vir a se casar. A resposta era a mesma que já havia dado para o pedido de suas filhas mais velhas:- Meu Sr., vamos aguarde 24 horas, amanhã a esta hora o Senhor pode voltar que vou pensar e lhe darei uma resposta.

No dia seguinte a resposta era sempre a mesma:

-Eu pensei bem e está consentido o noivado.

Clo e suas irmãs, que sofreram o mesmo processo, na caminhada para o altar, hoje dão belas risadas do acontecido. Na época, bem mais moças e envergonhas, não acreditavam no que o pai estava dizendo ao futuro sogro.

Clo não se cansa de dizer o quanto amou seus pais. Sr. Apolo, o farmacêutico, veio a falecer. Não é preciso dizer o quanto foi marcante esta separação. Mas também com o tempo veio o consolo.

Um belo dia, Clo encontra uma de suas amigas que há muito não se viam. Foi motivo de grande alegria e de uma conversa bem animada. De surpresa a amiga lhe pergunta:

-Clo como vai seu pai? Assustada, Clo responde:

-Você não ficou sabendo? Meu pai faleceu!

Ao ouvir isto a velha amiga cai em um grande pranto, dizendo palavras de consolo à Clo. Clo desejosa de consolar a amiga diz:

- Mari, não chora não minha amiga, já faz muito tempo que ele morreu, não é preciso chorar.

Nisto Mari se assustou por estar mais pesarosa que a amiga, enxugou suas lágrimas e continuaram a conversa naturalmente.

Este não foi um único caso cômico isolado, desta minha amiga. Sua vida foi acompanhada de distrações cômicas, as quais ela não se cansa de repetir e contar para quem quiser ouvir.

Recentemente foi fazer uma visita à casa de uma prima, pelo nascimento de seu neto. Lá pelas tantas o avô diz:

-Clo, venha aqui ao computador ver uma foto.

-Eu adoro ver fotos! Qual é?

O avô Re, que gosta de uma brincadeira diz:

-Este aqui, que você está vendo, de paramentos médicos, é o Dr. Chifroncio, que fez o parto de minha filha.

Clo desejosa de interagir responde:

-Ah! Dr. Chifroncio?!! Eu já ouvi falar dele. É um ótimo médico, muito conceituado.

Esta observação causou grande admiração ao avô Re que, entre risadinhas desapontadas, se viu obrigado a esclarecer a brincadeira:

-Clo, este aí sou eu, vestido de aparatos médicos, em uma maternidade paulista, no dia que minha neta nasceu.

Se Clo ficou desapontada disfarçou bem. Com um ar de sorriso amarelo foi dizendo ao avô Re:

-Re, seu chato, eu bem poderia imaginar que com este nome “Chifroncio” não existe ninguém e vindo de você só poderia ser uma pegadinha. Eu cai nesta mas não tem importância. Esta não vai ficar sem volta, me aguarde. A qualquer hora, inesperadamente, estarei lhe dando o troco e muito bem dado.

Wanda. 25/07/2010

Balanço da vida

Fiquei muito feliz de encontrar em nosso livro “Antologia 2009” esta poesia de nosso companheiro Ivair Barouch. Trouxe-me a lembrança de quando, há um bom tempo atrás, eu a declamava de cor. Decorei para atender a um pedido, por ocasião do lançamento de seu livro. Ficou tudo, aqui, bem guardado e hoje veio à tona.

Balanço da vida

 Se a vida é um balanço
Vamos todos balançar!
Balança a terra
Balança o vento
Balança o céu,
Balança o mar
O ninado da criança
é feito num balançar
A vida é um balanço
Até no tempo de amar.
E quando chegar o fim
quando o balanço chegar
mas o balanço do fim
não é de se balançar
é o balanço da vida
de contas a ajustar,
e na hora do meu balanço
que contas eu vou prestar?

domingo, 18 de julho de 2010

Por que ler a Bíblia.

A Bíblia fala particularmente, em nome de Deus, com cada um de nós. Quando escolhemos ouvir a voz de Deus através de sua palavra, temos a felicidade de nos deparar com um texto como este que nos faz valorizar a vida como dom precioso que recebemos. Não será, portanto, mais possível negligenciar este dom e sim, a cada dia, torna-lo mais e mais precioso aos olhos de nosso Deus.

Escolhe pois a vida.

"O mandamento que hoje te dou não está acima de tuas forças, nem fora do teu alcance. Ele náo está nos céus, para que digas: "quem subirá ao céu para no-lo buscar e no-lo fazer ouvir para que o observemos?" Náo está tampouco do outro lado do mar, para que digas "quem atravessará o mar para no-lo buscar e no-lo fazer ouvir para que o observemos?" mas, essa palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração: e tu a podes cumprir.
Olha que hoje ponho diante de ti a vida, com o bem, e a morte, com o mal. Mando-te hoje que ames o Senhor, teu Deus, que andes em seus caminhos, observe seus mandamentos, suas leis e seus preceitos, para que vivas e te multipliques, e que o Senhor, teu Deus, te abençõe na terra em que vais entrar para possuí-la. Se, porém, o teu coração se afastar, se não obedeceres e se te deixares seduzir para te prostares diante de outros deuses e adorá-los, eu te declaro neste dia: perecereis seguramente e não prolongareis os vossos dias na terra em que ides entrar para possuí-la, ao passar o Jordão. ... ponho diante de ti a vida e a morte, a benção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua posteridade, amando o Senhor, teu Deus, obedecendo a sua voz e permanecendo unido a ele."

Parabéns para o Gú


Vai pra casa da Vovó
Bom lugar pra passear,
Não tem hora, não tem regra
Todo dia é só brincar.
O dia se torna curto
Sem relógio pra atrapalhar,
Ele gosta mesmo é de bola
Que faz seus olhos brilhar.
Corre de um lado pra outro
Por horas sem descansar.
Afinal chega a noite
Para o corpo repousar.

Beijos da Vó Wanda.

Nós, os Governantes e a Política

A última eleição foi a eleição da conscientização da importância do voto. A divulgação deste assunto pela Tv aberta, o meio de comunicação mais popular hoje em dia, foi de saturação. Não podemos colocar defeitos, porque na verdade as mensagens foram muito bem elaboradas, com palavreado ao alcance de todos e incisivas. Nunca houve tanta informação à respeito da importância do voto, da escolha bem feita, dos benefícios e prejuízo trazidos pela nossa boa ou errada escolha. Eu mesma, durante meses, escrevi para um jornal local, esclarecendo como a política pode impactar o município para o desenvolvimento ou para a estagnação. Dizia meu velho pai, político de sangue, assim como eu: ”A política é a vida do município”.

A escolha dos governantes está nas mãos do povo. Quanto mais observarmos, ouvirmos, nos informarmos à respeito dos candidatos, mais chances teremos de fazermos nossas escolhas bem feitas. Não podemos deixar nossa decepção com a política, ou nossas falsas idéias a respeito de governos e nossos governantes, influenciarem em nossas novas escolhas. É a nossa vida comunitária e a de muitos que nos cercam que está em jogo. É preciso uma observação mais apurada para que não sejamos envolvidos por palavras enganadoras. É preciso saber o que na verdade é um pais desenvolvido. É importante participar. Os caminhos de nossa nação estão em nossas mãos! Acreditemos nesta afirmação.

O que vejo, ouço e observo levou-me a desencantar desta nobre atividade. Ao se aproximar mais uma eleição, não resisto a decisão de não mais falar sobre o assunto e começo a pensar na responsabilidade de alertar, de fazer ver e perceber, quanto estamos envolvidos nas decisões dos políticos e o quanto precisamos discernir o “joio do trigo” se é que poderemos ainda encontra o “trigo”. Vamos procurar com vontade de encontrar, para o nosso próprio bem.

Os desgovernos acontecem por diversos motivos, vou enumerar alguns:

.A dificuldade, que é na realidade, o ato de governar seriamente um país continental, de tomar decisões acertadas que influenciem positivamente na vida de um povo tão diversificado em sua área territorial e em suas necessidades.

.O desrespeito dos governantes antiéticos, sem a sensibilidade necessária para governar à favor do povo, sem ter a consciência exata de sua posição tomam medidas a favor de si próprios, ao invés de tomarem decisões em favor da população.

.A falta de comprometimento do povo com os governantes e vice- versa. Não há o sentimento de cumplicidade, de entrosamento, de espírito comunitário.

.A priorização equivocada das importâncias. Aliás, parece-me que o que importa não interessa e o que interessa não vem ao caso.

.As facilidades para desvirtuar verbas, prioridades, projetos, são chocantes. Apenas em épocas de eleições as medidas acertadas começam a aparecer.

.As inúmeras dificuldades encontradas para se concretizar projetos sérios e que sejam de verdadeiro benefício para todos.

Se hoje estamos contabilizando algum progresso, mais se deve ao esforço do povo do que ações e projetos bem elaborados do governo. Nós que vivemos em áreas de grande atividade rural, podemos mais que todos os brasileiros constatar a incrível falta de investimento nesta área. Áreas que poderiam estar promovendo o desenvolvimento do país deixam seus moradores, que antes eram latifundiários de grande desenvolvimento, hoje, em sérias dificuldades. Lutam para manter seus patrimônios. Uns conseguem, outros se desencantam e partem para novas atividades.

O povo precisa de educação. Este é um ponto crucial para o desenvolvimento. Em nossa região não podemos dizer que este ponto está negligenciado. A educação, porém, deverá ser de qualidade. Os jovens, em sua maioria, têm procurado instrução. Sinto que deverá haver mais capacitação de mestres e preparo por parte dos alunos que deverão ser mais cobrados. É o ensino que vai nos levar a ascensão como povo de uma nação que quer ser (num dia bem próximo) uma nação desenvolvida.

Os atos externos, para nos fazer reconhecidos pelo mundo, poderiam ser reduzidos, se as atenções fossem voltadas para a formação de um povo forte e decidido a dar um rumo digno à sua vida e ao seu país. Nesta formação estariam, além da verdadeira erradicação da miséria econômica e intelectual, a assistência á saúde e as necessidades de comunicação e melhoria de vida à que todos têm direito.

Estaríamos bem melhores aos olhos do mundo se a gangrena da corrupção não fosse a tônica da política, nos envergonhando diante dos olhos do mundo.

Nossa imagem como povo, estaria por si só, falando à nosso favor se soubéssemos levantar nossa bandeira de indignação contra os impostos exagerados e mal empregados, contra as esmolas distribuídas como “benesses” a desejar votos, inebriando e anestesiando mentes. O reconhecimento em salários dignos, sim, seria uma forma de tornar forte um povo que trabalha e deseja ser reconhecido.

Se nosso povo descobrisse a força e o poder do espírito comunitário, da seriedade nas atitudes e resoluções concretas à favor de todos, das exigências que este povo deve e pode tomar, daríamos um novo rumo ao nosso país.

São estas, e mais algumas atitudes, que mudariam a nossa cara e o modo de se fazer reconhecido e respeitado pelo mundo. Tornaríamos um povo forte, capaz de traçar o seu próprio destino com confiança e destemor.

O esforço único sem retratar a nossa verdade, só poderá levar a sermos alvo de chacotas, quando forem retratadas as nossas condições verdadeiras de vida.

A missão do bom governante é impulsionar o povo a fazer o seu desenvolvimento, oferecendo-lhes condições necessárias para tal. Missão esta que vejo negligenciada, não por ignorância, mas por omissão ou por ter se perdido o foco se é que um dia este foco “o povo” esteve no lugar de verdade. O que é perceptível é que todos, sem exceção, querem e trabalham para estarem sempre no poder.

Feliz quem pode viver no tempo em que os governantes, trabalhando com desprendimento, sem remuneração, estavam realmente interessados em atender às necessidades do povo e ao desenvolvimento do país.

Wanda 15/06/10

quarta-feira, 7 de julho de 2010

A Beleza da Matemática

Alhos e bugalhos

É muito bom estarmos vivendo o tempo presente. Estamos vivendo um tempo de abundância de informações e conhecimentos. Para quem deseja pautar sua vida embasada em verdades, naquilo que nos enriquece como ser humano, o momento é esse. Todos os meios de comunicação, as leituras específicas, os ensinamentos, estão por toda parte, basta querer. Basta um sinal verde de nossa parte e imediatamente estarão ao nosso alcance em livros, pela Tv, pela internet as mais variadas formas de ensinamentos. Poderemos, se desejarmos, saciar nosso interior sempre tão inquieto à procura das verdades que nos estruturam como ser espiritual. O contraditório é que, também do outro lado, quando estamos vivendo, a vida conforme o mundo exige, desejando satisfazer o nosso ego, nunca os apelos foram tão fortes como nos dias de hoje.
Temos a nosso dispor, com fartura: sabedoria do mundo, sabedoria de Deus, verdades e mentiras, alhos e bugalhos. Somos atraídos, fortemente, tanto para buscarmos as benesses oferecidas pelos céus, como para buscarmos as oportunidades oferecidas pelo mundo, pelo agora de nossas vidas. Torna-se assim imprescindível que saibamos distinguir o alho do bugalho. Todos nós já ouvimos esta expressão. Vamos então especificar melhor. O alho tem aquelas cascas que vamos tirando à medida que queremos chegar ao miolo, no alho propriamente dito. A casca nos lembra o alho, cheira alho, mas não é alho. O miolo, o que está no interior é realmente o alho. Em nossa vida agimos desta maneira: ou nos apegamos ao bugalho ou nos apegamos ao alho. Uns estão apegados ao “bugalho” quando se apegam à superficialidade da vida. Outros, diremos que, se apegam ao “alho” propriamente dito, são os que conseguem descobrir seu interior. Poderíamos continuar esta reflexão estabelecendo o que seria alho e bugalho em nossas vidas...
Nosso interior sempre terá resposta à favor da vida, do viver construtivo, da verdade, da confiança, da esperança, em fim da felicidade que queremos trazer para nosso viver. Porém é preciso esforço para poder alcançar-lo e desfrutar de seus benefícios. Em nosso interior encontramos bem protegidas e guardadas a verdade de nós mesmos e a verdadeira vida. O que trazemos em nosso exterior é sempre mais aquecível, envolvido pelos nossos sentidos e mais fácil de ser alcançado. Porém não podemos nos esquecer: nosso exterior é apenas o cheiro da verdadeira vida que está guardada em Deus nosso Criador. Aí estão guardadas as verdades, a sabedoria, o entendimento e as coisas importantes referentes a Deus e aos homens. Por aí fazemos contacto com o Criador. Neste lugar, e em nenhum outro, encontramos a razão da existência, o sentido da vida, o caminho que nos leva a uma vida cheia de razão de ser, é por aí que tomamos decisões importantes para nosso viver. Aí encontraremos uma vida vitoriosa, além do mais importante: garantia da verdadeira vida que está por vir.
Muito complexo o ser humano! Uns logo ao despertar para a vida já conseguem encontrar em seu interior aquilo que lhe é próprio: muita vida e sentido para tudo. Muitos sem encontrar o caminho da vida verdadeira vão se apegando a “bugalhos”, as falsas verdades, até que um dia se canse e resolva fazer o caminho de seu interior. Aí invariavelmente encontrará vida em abundância. Enquanto não atingirmos nosso interior não vamos saber a diferença entre “alho e bugalho”. O que é também muito comum é nos apegarmos aos “bugalhos”, às falsas verdades do mundo e nunca chegarmos ao alho propriamente dito. O que alimenta, ilumina e traz paz ao nosso interior é a palavra de Deus e suas verdades. O que nos alimenta exteriormente são as ofertas do mundo. Sem passar pelo “bugalho” não chegaremos ao alho. Assim como sem passar pelo mundo não chegaremos aos céus. Aí está a sabedoria que teremos que adquirir: passar pelo mundo, com encantamento por tudo que nos rodeia, porque cheira vida. Mas, saber que a verdadeira vida está contida nos céus. Reservada para aqueles que souberem escolher o verdadeiro caminho da vida.

Formatura no Proerd São Gonçalo

Formatura no Proerd São Gonçalo

O Proerd, que quer dizer: Programa Educacional de Erradicação das Drogas e da Violência formou ontem (05/07/10) mais 600 adolescentes, capacitando-os para dizer não às drogas. Eram jovens de nossa cidade e redondeza. Tudo aconteceu em um ambiente muito festivo. Este trabalho tem sido executado pela Polícia Militar, em todo Brasil. São Gonçalo tem a felicidade de ter como coordenador o Tenente José Reinaldo. Este policial além de executar seu trabalho com toda seriedade que ele exige, faz desses adolescentes grandes amigos. Seu empenho e dedicação nos trazem uma luz no fundo do túnel. Assim poderemos ter a esperança de adolescentes mais comprometidos com a vida. Dá-nos a sensação de que aquela nuvem escura que cobriu a adolescência de muitos jovens no Brasil e em nossa cidade por algum tempo, (inclusive muitos já adultos estavam ali) esta nuvem poderá passar. A quadra coberta do Umuarama Clube estava lotada pelos alunos e seus familiares. A Polícia Militar e sua Banda que tiveram uma relevante atuação. Foi contagiante a participação dos alunos no hino do Proerd


                      




Pintura em tela

Esta pintura em tela a óleo foi minha participação em “Talentos da Maturidade” edição 2006, do Banco Real. Foi inspirada na capa de meu livro “Que Vida é essa”. Leva-nos a refletir sobre o poder emanado do sol trazendo nova vida para as árvores que aparentemente estão mortas.
Assim também acontece com cada um de nós, quando Deus passa a fazer parte de nossa vida.

                             

A vida e a música

É incrível o efeito da música no cérebro humano, atingindo todo nosso corpo. Ao ouvirmos uma música que nos alcance, somos capazes de fazer viagens tão inesperadas em nossas lembranças que nem nós mesmos não sabíamos existir Hoje, ao executar serviços enfadonhos, mas de grande importância domestica, daqueles que todas as pessoas do sexo feminino um dia têm que executar e ainda seguindo minha mente perfeccionista, muito me desagradava. Foi quando resolvi ouvir uma seleção de músicas orquestradas, pela Sky. Que surpresa! Eram todas de filmes antigos que havia assistido em mina mocidade. Aquela música tão familiar, que não ouvia há muito e muito tempo, parecia fazer parte de minha vida. Diversas cenas de filmes, dos quais as músicas fizeram parte, começaram a passar de relance em minha mente numa viagem inesperada ao passado. Que surpresa! Tudo ali armazenado, bem guardado, pronto para fazer reviver momentos tão agradáveis que se foram sem chance de voltar, porque a vida é assim... Foi...Foram momentos incríveis no túnel do tempo. Poderia durar segundos, ou horas, não sei. Só sei que a tarefa da executiva foi feita com mais leveza. Assim dá para executar, de vez em quando.

Não me acho saudosista, mas desta vez valeu a pena. Não para ficar parada no passado, esquecendo-me do presente. Apenas de vez em quando para fazer o presente ficar mais leve vale a pena.

ANDRÉ LORIERI

Trajetória (por Eduardo Lara Rezende)

A tecnologia nos revela números que, na média, marcam a trajetória de um ser humano pelo mundo. Cada um de nós conhecerá quase 2 mil pessoas ao longo da vida, das quais, asseguram-nos, em torno de 300 terão nosso afeto. O que significa que com estas nos importaremos de fato, desejando-as tanto quanto possível perto de nós.
Não se sabe se parceiros que 'encontraremos' virtualmente na caminhada estão incluídos nesses números. É também com eles que dividiremos – ou não – parte da pesada carga que nos será destinada. Porque apesar da indisfarçável sombra que acompanha a internet, fruto da inexistência de controle da rede, não se pode negar a ela boas e raras surpresas, nem desconhecer seus benefícios. Dos relacionamentos virtuais que faremos, a imensa maioria talvez jamais ultrapasse a categoria de diálogos com simples apelidos. Mas alguns trarão, junto ao nome, uma carga substancial de verdade e afeto maior do que relacionamentos no dia-a-dia do mundo real.
À medida que avançamos no tempo, mais claras se mostram as linhas que lhe marcam a face severa, abreviando-nos momentos de sorrisos que iluminam e de alegrias que queremos eternas. E se traremos mesmo no coração em torno de três centenas de nossos semelhantes durante a vida, então será em razão deles – ou com eles – que gastaremos boa parte dos 60 litros de lágrimas que vamos produzir. Com o que sobrar, tentaremos apagar a lembrança de sonhos não realizados, de dores colhidas pelo caminho. Haveremos de chorar de medo e de saudade, de arrependimento e de raiva, de solidão e de tristeza.
Mas nossas lágrimas também serão de alegria e de emoção por encontros e reencontros, por conquistas, vitórias e descobertas. Elas estarão ainda em partidas e chegadas, em agradecimentos, revelações e surpresas capazes de nos fazer pressentir uma brisa de felicidade.
Já foi dito que começos assustam e finais costumam ser tristes. Mas são os meios que mais contam. Talvez nos livrássemos de muitos sustos e tristezas se, no auge da caminhada, alargássemos o coração para dar abrigo e aconchego humanos a pouco mais que 300 viajantes como nós.
Na média.

Fonte: http://pretextoselr.blogspot.com/