sábado, 16 de junho de 2012

Confiamos porque conhecemos

Acreditamos, ou não, em nossos pais, em nosso esposo, em nossos amigos, porque os conhecemos, pelas experiências que passamos juntos. É o conhecer o caráter, as atitudes, a vida das pessoas que nos inspira confiança, ou não. Para um relacionamento de confiança com nosso Deus é imprescindível que o conheçamos. Precisamos estar atentos em buscar ar verdades de Deus, com empenho e sinceridade. Estas verdades estão reveladas na Palavra de Deus. Quem nos revela é o Espírito Santo. Portanto, com empenho, sinceridade na presença do Espírito Santo o Senhor não nos negará suas revelações. Cada um de nós precisa saber em que acreditar, porque precisamos crer e confiar com certezas nas verdades reveladas. Não posso acreditar porque o outro crê, porque me disseram para crê, porque um grupo de pessoas. crê. Minha crença tem que ser baseada no conhecimento da verdade. Lembra-se daquela mulher que recebeu de Jesus o perdão de seus muitos pecados? Ela saiu falando de Jesus para muitas pessoas, eles foram e viram quem era Jesus e disseram: - Já não é por causa dela que cremos, mas porque nós o conhecemos. (Jo 4, 39-42) É assim que o Senhor Jesus foi, é e será sempre o mesmo. Hb 13,8. É assim que o Senhor vai se revelando ao mundo e tem se revelado mais e mais para aqueles que o buscam com empenho e sinceridade de coração.
Como crer se não há quem pregue? Também esta palavra está em
Rm 10,14-15                                                                                            
Se no primeiro momento precisamos de alguém que nos revele Jesus, o segundo só depende de nós: acreditar. Somos nós que decidimos crer ou não. À medida que vamos conhecendo as verdades de Deus, contidas em sua palavra, vamos confiando em um Deus que não está mais escondido e sim revelado em mensagens, em promessas, nos mandamentos e principalmente em princípios que são eternos. A opção por crer, naquilo que não se vê, ou seja, a fé é repleta de paz, certeza e alegria interior.  Tais revelações vão surgindo aos pouco. A Bíblia esta repleta delas. Se cultivarmos algumas especiais, que nos tocam individualmente serão o bastante para darmos uma direção certa em nossa vida espiritual. Assim sendo, um dia poderemos ser tido como o homem prudente de Mt 7,25-26 e dizer:- Caiu a chuva, sopraram os ventos, transbordaram os rios e a minha casa não caiu, porque estava construída na rocha que é Jesus.
É por orgulho que não acreditamos e confiamos. Sabemos que a partir do momento que isso acontecer o trono de nosso coração, onde reinamos soberano, estará abalado. Substituições terão que ser feitas, nossas asas de super homem terão que ser cortadas. Mas... sem uma fé verdadeira não poderemos alcançar os céus e, por conseguinte o coração de Deus. Mas...com meia fé não se alcança o coração de Deus. Com o acreditar porque os outros acreditam, não vamos alcançar o coração de Deus.
A hora de acreditar é agora, quando estamos atravessando o túnel do tempo. Façamos a descoberta de que em Jesus está a nossa salvação, que toda a humanidade pecadora tem que desfrutar do sacrifício da cruz, que nos eleva aos céus. Sem ele estamos condenados ao nada.
Terminado o tempo, quando estivermos emersos no eterno, que se concretizará, os incrédulos olharão para o alto e verão todos os que creram entrando na glória, as limitações do tempo sendo vencidas, nossa sede e fome sendo saciadas, as coroas de glória sendo distribuídas e eles por incredulidade sendo firmados em seu nada eterno. Este será seu maior sofrimento. Todos os que creram e me instigaram a isso estarão lá, mas eu “o incrédulo” pelo fato de não crer serei barrado. Por toda a gloria prometida nos céus, por tudo que ela nos alerta sobre o inferno, decida-se por crer partindo da fé na salvação, que nos é oferecida na pessoa de Jesus. Se não formos salvos será pela nossa incredulidade e nunca a palavra eterno nos incomodará tanto.

                                                                                          Wanda. Junho 2012

Assuntos que circulam diariamente na mídia

Sempre achei os assuntos: bulling, pedofilia e racismo extremamente complexos sem se chegar a uma metodologia eficaz, para coibir sua expansão e minimizar os desastrosos efeitos. Países desenvolvidos enfrentam (ou não) tais desvirtuamentos da personalidade humana, sem se chegar a um denominador comum, que indique um caminho a seguir para ser bem sucedida a ação. Se tal acontece lá que diríamos aqui onde ainda não rompemos com a linha da pobreza material, da falta de instrução, educação e cultura. Como alcançar sucesso no combate a situações tão melindrosas.    A cada dia se ouve falar de atos tais que, nos assustam e nos deixam penalizados perguntando sem, contudo, ter a resposta: - Até onde vai a perversão dos homens?  São atos difíceis de se estabelecer culpados, ou de se cobrar ações de combate, de quem quer que seja. Deputados entram nesta briga, porque são cobrados ou porque desejam mostrar serviço. A meu ver são os que menor resultado poderão alcançar.
Bulling é uma palavra nova em nosso meio que causa estranheza no meio de pessoas mais simples.  Dificilmente soluções serão alcançadas pelos meios governamentais ou escolares para a conduta prepotente e cheia de maldade que leva certos adolescentes a ridicularizar outros. São ações muitas vezes disfarçadas, camufladas, que não nos permite enfatizá-las. Sempre são acusados tais mal feitores, que seja pela escola, ou polícia, ou família devem coibir estes abusos. Olhando pelo lado da pessoa abusada veremos que também elas precisam ser tratadas, socializadas, levadas a tomarem uma atitude mais positiva na vida, aprenderem a buscar atos positivos que as circundam e deletando ou minimizando ações negativas. Tudo envolve uma complexidade extremamente disfarçada.   Não sei se posso dizer que esta ou aquela é a solução porque, como cristã que tenta viver as mensagens do evangelho, este e todos os outros problemas de relacionamento entre as pessoas só vão ter solução e equilíbrio verdadeiro e definitivo quando agressores e agredidos receberem a vida de Cristo em si. A consciência de que somos todos pó da terra, filhos do mesmo Pai que nos Criou e que nos ama a todos sem distinção é um primeiro passo.
Pedofilia é o mais sutil, desastroso e perigoso dos três desvirtuamentos de caráter e personalidade. Tem sido trado quase que diariamente na mídia. Dificilmente alguém vai conseguir provas para incriminar os agressores. Tudo é realizado no mais completo sigilo. Esta sutileza e sigilo nos impedem de tomar decisões a favor da criança abusada, sobre o pretexto de que poderemos ser tratados como fantasiosos, criadores de histórias miraculosas, por parte de pessoas que não conseguem perceber tais atitudes por parte dos pedófilos. Hoje, neste momento, a mídia apresenta o caso do professor acusado de pedofilia pelas mães dos alunos. Ao mesmo tempo, familiares e amigos do professor testemunham a inocência dele. É sempre assim, quando se tenta elucidar um caso destes, todos se fazem de vítima. Digo que é o mais desastroso porque além de roubar a infância da criança faz dela um obstinado sexual para o resto da vida. Precisa maior desastre? Digo ainda perigoso porque podemos ver muitas vezes em noticiários destruição de famílias, mortes e muito sofrimento, resultado de lares onde a pedofilia é praticada. Pode haver maior destruição? Dificilmente deputados, cadeias e repressões vão solucionar este problema.  Tanto pedófilos como abusados precisam de um profissional sério e competente, para auxiliar no estabelecimento do equilíbrio da sexualidade. Ai mais uma vez, na qualidade de uma pessoa que tem como direção a sabedoria que vem do alto, diria que o poder da palavra do evangelho é que vai selar extirpando de vez esta desastrosa obstinação.
Racismo é um terceiro ponto que está em voga e que muito me estranha o modo de combatê-lo. As pessoas que praticam o racismo não se acham passivas de tratamento, nem sei se tem a consciência de que é preciso combatê-lo. A pessoa poderá dizer não haver problemas e trazer latente em si tal sentimento. Mas, afinal quem pratica racismo contra quem? O mais comum é dizer que o branco pratica racismo contra o negro. Eu poderia dizer que neste tipo de racismo o maior racista é o negro contra ele mesmo.
Quem vai obrigar o europeu a aceitar o sul americano ou o africano como uma raça igual a sua, que ocupa o mesmo planeta, com as mesmas necessidades e direitos? Quem irá obrigar o “americano” a aceitar o resto do mundo como itinerantes do mesmo barco, com os mesmos direitos?
E a mais atual e divulgada forma de racismo exercida sobre os  homossexuais. Quem poderá mudar este quadro? A repressão que leva aos presídios? As leis? Os políticos? Ainda que o mundo inteiro os aceite, eles próprios não se aceitarão se resolverem encarar o fato em sua profundidade. Neste caso não só família, psicólogos ou qualquer outro profissional poderá encontrar a solução eficaz e satisfatória para o problema. Não sei se posso dizer, mais do que nos outros três casos, mas diria tanto quanto nos outros casos, somente quem tem nas mãos a genética da criação o modo de funcionamento da máquina humana é que poderá trazer paz e harmonia para os atingidos por tal desvirtuamento de função.
Em todos os três casos que ousei comentar aqui, não vejo solução adequada através de atos governamentais, assistentes sociais ou psicólogos especializados. Seria muito simplória e ingênua se quisesse reduzir estas ações a nada. Diria, porém que, tudo isto revestido de forças positivas do alto, que desejam estabelecer a normalidade na face da terra, é que vão garantir a perfeita e verdadeira ação destruidora dos referidos males.
                                Wanda.  Maio 2010.