sábado, 16 de junho de 2012

Assuntos que circulam diariamente na mídia

Sempre achei os assuntos: bulling, pedofilia e racismo extremamente complexos sem se chegar a uma metodologia eficaz, para coibir sua expansão e minimizar os desastrosos efeitos. Países desenvolvidos enfrentam (ou não) tais desvirtuamentos da personalidade humana, sem se chegar a um denominador comum, que indique um caminho a seguir para ser bem sucedida a ação. Se tal acontece lá que diríamos aqui onde ainda não rompemos com a linha da pobreza material, da falta de instrução, educação e cultura. Como alcançar sucesso no combate a situações tão melindrosas.    A cada dia se ouve falar de atos tais que, nos assustam e nos deixam penalizados perguntando sem, contudo, ter a resposta: - Até onde vai a perversão dos homens?  São atos difíceis de se estabelecer culpados, ou de se cobrar ações de combate, de quem quer que seja. Deputados entram nesta briga, porque são cobrados ou porque desejam mostrar serviço. A meu ver são os que menor resultado poderão alcançar.
Bulling é uma palavra nova em nosso meio que causa estranheza no meio de pessoas mais simples.  Dificilmente soluções serão alcançadas pelos meios governamentais ou escolares para a conduta prepotente e cheia de maldade que leva certos adolescentes a ridicularizar outros. São ações muitas vezes disfarçadas, camufladas, que não nos permite enfatizá-las. Sempre são acusados tais mal feitores, que seja pela escola, ou polícia, ou família devem coibir estes abusos. Olhando pelo lado da pessoa abusada veremos que também elas precisam ser tratadas, socializadas, levadas a tomarem uma atitude mais positiva na vida, aprenderem a buscar atos positivos que as circundam e deletando ou minimizando ações negativas. Tudo envolve uma complexidade extremamente disfarçada.   Não sei se posso dizer que esta ou aquela é a solução porque, como cristã que tenta viver as mensagens do evangelho, este e todos os outros problemas de relacionamento entre as pessoas só vão ter solução e equilíbrio verdadeiro e definitivo quando agressores e agredidos receberem a vida de Cristo em si. A consciência de que somos todos pó da terra, filhos do mesmo Pai que nos Criou e que nos ama a todos sem distinção é um primeiro passo.
Pedofilia é o mais sutil, desastroso e perigoso dos três desvirtuamentos de caráter e personalidade. Tem sido trado quase que diariamente na mídia. Dificilmente alguém vai conseguir provas para incriminar os agressores. Tudo é realizado no mais completo sigilo. Esta sutileza e sigilo nos impedem de tomar decisões a favor da criança abusada, sobre o pretexto de que poderemos ser tratados como fantasiosos, criadores de histórias miraculosas, por parte de pessoas que não conseguem perceber tais atitudes por parte dos pedófilos. Hoje, neste momento, a mídia apresenta o caso do professor acusado de pedofilia pelas mães dos alunos. Ao mesmo tempo, familiares e amigos do professor testemunham a inocência dele. É sempre assim, quando se tenta elucidar um caso destes, todos se fazem de vítima. Digo que é o mais desastroso porque além de roubar a infância da criança faz dela um obstinado sexual para o resto da vida. Precisa maior desastre? Digo ainda perigoso porque podemos ver muitas vezes em noticiários destruição de famílias, mortes e muito sofrimento, resultado de lares onde a pedofilia é praticada. Pode haver maior destruição? Dificilmente deputados, cadeias e repressões vão solucionar este problema.  Tanto pedófilos como abusados precisam de um profissional sério e competente, para auxiliar no estabelecimento do equilíbrio da sexualidade. Ai mais uma vez, na qualidade de uma pessoa que tem como direção a sabedoria que vem do alto, diria que o poder da palavra do evangelho é que vai selar extirpando de vez esta desastrosa obstinação.
Racismo é um terceiro ponto que está em voga e que muito me estranha o modo de combatê-lo. As pessoas que praticam o racismo não se acham passivas de tratamento, nem sei se tem a consciência de que é preciso combatê-lo. A pessoa poderá dizer não haver problemas e trazer latente em si tal sentimento. Mas, afinal quem pratica racismo contra quem? O mais comum é dizer que o branco pratica racismo contra o negro. Eu poderia dizer que neste tipo de racismo o maior racista é o negro contra ele mesmo.
Quem vai obrigar o europeu a aceitar o sul americano ou o africano como uma raça igual a sua, que ocupa o mesmo planeta, com as mesmas necessidades e direitos? Quem irá obrigar o “americano” a aceitar o resto do mundo como itinerantes do mesmo barco, com os mesmos direitos?
E a mais atual e divulgada forma de racismo exercida sobre os  homossexuais. Quem poderá mudar este quadro? A repressão que leva aos presídios? As leis? Os políticos? Ainda que o mundo inteiro os aceite, eles próprios não se aceitarão se resolverem encarar o fato em sua profundidade. Neste caso não só família, psicólogos ou qualquer outro profissional poderá encontrar a solução eficaz e satisfatória para o problema. Não sei se posso dizer, mais do que nos outros três casos, mas diria tanto quanto nos outros casos, somente quem tem nas mãos a genética da criação o modo de funcionamento da máquina humana é que poderá trazer paz e harmonia para os atingidos por tal desvirtuamento de função.
Em todos os três casos que ousei comentar aqui, não vejo solução adequada através de atos governamentais, assistentes sociais ou psicólogos especializados. Seria muito simplória e ingênua se quisesse reduzir estas ações a nada. Diria, porém que, tudo isto revestido de forças positivas do alto, que desejam estabelecer a normalidade na face da terra, é que vão garantir a perfeita e verdadeira ação destruidora dos referidos males.
                                Wanda.  Maio 2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário