sexta-feira, 28 de maio de 2010

Travessia do Mar Vermelho

Despertar é preciso (Roberto Shinyashiki)


Apreciem essa leitura...


Nós, brasileiros, precisamos nos posicionar frente a esse mar de corrupção
que nos envolve. Quando anulamos nossa capacidade de nos posicionarmos,
abrimos espaço para uma depressão que não tem tamanho. Temos de expressar
a nossa justa indignação diante do que nos afronta.

Roberto Freire costumava citar um poema para lembrar-me da importância de
nos posicionarmos:

“Na primeira noite eles se aproximam e colhem uma flor do nosso jardim e
não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos
a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.”

(Eduardo Alves de Souza - atribuído a Maiakóvski)


Falei sobre esse assunto em uma entrevista para a “Revista Brasília Em Dia
”:

- Quando viajo pelo mundo, fico chocado com a passividade da população
brasileira. Porque a gente vê que, em outros países em que os cidadãos têm
consciência do seu poder, as pessoas conseguem fazer que os escândalos
políticos se transformem em um acontecimento mais grave.

- O ponto mais importante do resgate do ego do indivíduo é a justa
indignação. Por exemplo: a esposa é espancada pelo marido, ela aceita
aquilo submissamente, entende que é porque ele estava nervoso ou que ele é
alcoólatra, até o dia em que ela se sente indignada. Então ela reage e
muda essa situação. É preciso se indignar, quando alguma injustiça é
cometida.

- O que precisa acontecer é que as pessoas de bem se manifestem para dizer
o seguinte: “Olha, eu tenho lixo na minha casa, mas esse lixo está na lata
de lixo. A casa toda não é um lixo”. Acho fundamental que as pessoas vejam
que o Brasil não é Sodoma e Gomorra!...

- Quando aceitamos atos não-éticos, a consequência para nossa autoestima,
para nossa dignidade, é muito ruim. Ao longo do tempo, isso vai
desencadear uma depressão.

- O Brasil está sem heróis. E nestes tempos nós perdemos uma das nossas
grandes heroínas, que foi dona Zilda Arns. Existem muitas pessoas
admiráveis que estão escondidas nos laboratórios, nas empresas, mas o que
acaba havendo é uma divulgação maior dos nossos anti-heróis. Nós
precisamos valorizar os heróis do dia a dia. Precisamos valorizar a
professora de ensino fundamental, a enfermeira do hospital público, o
policial que expõe seu corpo ao perigo, perseguindo o traficante de
drogas... Nós precisamos voltar a valorizar as pessoas do dia a dia,
porque são essas pessoas que criam um lugar melhor para a gente viver.

- A única maneira de a gente ter uma vida harmônica é ter uma vida baseada
em valores. A nossa sociedade dá mais importância aos objetivos do que aos
valores, e a gente vê esse caos que aí está.

- Os valores, como a busca da verdade, o amor, a cooperação, fazem a sua
personalidade, sua alma, sua estrutura de vida ficarem mais fortes. E aí
você vai materializando seus sonhos. O equilíbrio nasce sempre do respeito
aos valores.

Pense sobre isso!


Um abraço,


Roberto Shinyashik
i

Uma boa pedida para o momento


Os negros vindos da África para nosso continente, não só interferiram em nossa genética, em costumes, danças, como em nossa culinária. A feijoada veio para nossa mesa junto com a culinária negra. Festa do Rosário é essencialmente uma festa inserida em nossa sociedade com músicas, instrumentos musicais, danças e vestimentas próprias do continente Africano. É assim que me lembrei de passar a receita que não pode faltar, em casa, nesta época. Friozinho chegando, festa do Rosário e uma boa hora para se lembrar de fazer para a família e convidados uma bela feijoada. Para quem acha que quem gosta de escrever não gosta de cozinhar vai a receita da feijoada da “Mama”. É só elogios o que ela desperta.
Ingredientes:
1K feijão preto
½ k carne seca especial (sem gordura)
1/2k carne de porco (pernil ou lombo)
1/2k costelinha de porco
1 pé de porco fatiado
1 embutido de paio
1calabresa
200gr toucinho defumado
3 folhas de loro
Modo de preparo:
Cortar a carne seca em cubinhos e colocar para cozinhar com o feijão.
Cortar e preparar as outras carnes e temperar as que não forem temperadas. Colocar na pressão. Refogar bem. Refogar as costelas e pé de porco juntas, não precisa ser na pressão. Fritar levemente o paio a calabresa e o toucinho. Reservar as carnes. Não deverá cozinhar demais para não desmanchar ao misturar com o feijão. Depois do feijão já cozido refogar com 3 dentes de alho e uma cebola, cortados em cubinhos em uma xícara de óleo. Bater no liquidificador dois copos de feijão com um copo do caldo do feijão cozido para engrossar a feijoada. Misturar as carnes e deixar ferver por alguns minutos.
Se desejar uma feijoada light poderá escorrer a gordura das frituras e refogados. O caldo que se formar ao refogar as carnes deverá ser aproveitado ao refogar o feijão, para acrescentar mais sabor.
O prato poderá ser feito de véspera para ficar mais saboroso.
Para acompanhar: fubá torrado, couve refogada, arroz bem soltinho e pimenta ao molho de vinagrete acrescentando ao molho duas conchas de caldo da feijoada, laranjas ácidas fatiadas.
É... Agradar aos amigos e família dá trabalho. Mas eu garanto vale a pena.
Bom apetite!!!

Encerramento da Festa do Rosário


Depois de 15 dias de festa a cidade vive agora a ressaca que vem sempre depois da festa. Comércio a ver as moscas, tudo meio anestesiado até voltar lentamente a rotina de nossa verdadeira realidade.

É preciso paciência até que tudo volte ao normal. Vamos então ver se o que sobrou valeu a pena. Muitos acham que não, porque a cidade fica ainda mais empobrecida. Outros acham que sim porque viveram momentos muito marcantes em suas vidas. Como já fomos jovens sabemos que isso é uma verdade. Entre as várias opiniões coloco a minha opinião que é: entre os prós e os contras temos que:

-A tradição foi preservada de uma maneira bem diferente com a presença do grupo folclórico cultural de Belo Horizonte abrilhantando ainda mais as apresentações de "Congadas". Foi um ponto muito positivo.

-Os shows formaram um espetáculo a parte. Elimar Santos abrindo a sequência, cantando como nunca e declarando seu amor pela cidade.

Uma meia dúzia de são-gonçalenses desse tipo ajudariam muito a mudar a imagem denegrida da cidade. Obra de alguns cidadãos inconvenientes.

-O show de Gian e Giovani foi pra ninguém botar defeito.

-Mais limpeza e higiene ia dar uma impressão bem melhor aos visitantes. Se bem que, aquele mal odor que recendia, há anos atrás, não foi percebido este ano.

-Se os pivetes se preocupassem, se fossem treinados, para fazer alguma apresentação de danças funk, capoeira e outras importadas com a população negra, eles não estariam incomodando tanto a população amedrontada.

Wanda

Mosaicando


Colando pedras no mosaico da vida!

Colando pedras na paede em branco!

Dando formas onde a arte é vida!

Dando vida onde a vida é arte!

Colando no informe, no vazio...

Dia a dia pedra por pedra!

Ora simples, ora complicado...

Hoje prazeroso... Fez fartura... Venceu fácil!

Ontem doído... Machucou... Marcou...venceu.

Ontem negro... Hoje rubro...

Ontem pálido... Hoje brilhante...

Mosaicando a vida...

É o mosaico da arte de viver!

A arte da vida inquieta... Instiga...argüi...

Leva à frente...tem seu propósito...

A vida na arte imita a arte na vida!

Formam-se linhas... Configuram-se imagens.

Imagens fortes, ou apenas sombras!

Vai surgindo do nada, o colorido da vida!

Do mosaico da vida, a vida do mosaico!

Parece não ter fim...pesa ao chegar ao fim!

Do informe e vazio, o quadro da vida em mosaico!

Dia a dia, pedra por pedra!

A vida do artesão é luta...

Que faz vencer passo a passo.

O artesão da vida se delineia: é um forte!

Na conclusão a vitória!

Enfim, o sentimento que atravessa o tempo,

É divino e por isso eterno:

“foi tudo muito bom”.

Wanda

Participação no concurso da maturidade do Banco Real 2005

“Se Roma existe, é por seus homens e seus hábitos.”



O verso acima está na abertura do Quinto Livro da obra mais famosa de Cícero, “Da República”, escrito no ano 51 a.C. O verso é de Ênio, poeta do período da República Romana e após a citação Cícero escreve: “A brevidade e a verdade desse verso fazem com que seja, para mim, um verdadeiro oráculo. Com efeito: sem nossas instituições antigas, sem nossas tradições venerandas, sem nossos singulares heróis, teria sido impossível aos mais ilustres cidadãos fundar e manter, durante tão longo tempo, o império de nossa República.”

Talvez esteja aí o primeiro ponto de reflexão para quem sonha viver em uma cidade melhor. Vivemos aguardando um bom prefeito para tirar nossa cidade do marasmo num passe de mágica. Estamos sempre na esperança de que um homem dará jeito nesta cidade. Enquanto isso invejamos o crescimento de cidades vizinhas aguardando as próximas eleições, já que ainda não foi desta vez que o sopro novo de vida chegou. Tem sido sempre assim.

O verso acima pode ajudar a sair da letargia que temos vivido e enxergar o óbvio: a situação que vivemos é conseqüência de nossos homens e de nossos hábitos. Se quisermos algo melhor a obviedade é a mesma: uma nova São Gonçalo virá somente através de seus homens e de seus hábitos. Uma cidade melhor para nossos filhos e netos nunca se tornará realidade se não se levantarem homens com outros hábitos, que se orgulhem de seu torrão natal, que fortaleçam nossas instituições e zelem por nossas melhores tradições. O veneno paralisante de uma cidade é a omissão de seus melhores homens, de seus filhos ilustres. É o que tem ocorrido aqui.

Razões até não faltam, sou obrigado a concordar. Compreendo que pessoas capazes e preparadas, se achem desanimadas e desiludidas com nossa politicagem (que é diferente de Política). Quantos poderiam estar colaborando de maneira ativa com nossa cidade disputando cargos públicos, se envolvendo na Política? Mas são tantos os escândalos, tanta corrupção, tanta incapacidade que se tornou mais cômodo repetir o que propala o senso comum: "Detesto a política", "políticos são todos iguais", “não compensa envolver”.

Pessoas capazes e qualificadas estão acomodadas no recesso do lar, receosos de serem taxados pelos amigos e parentes como loucos, se ousam manifestar o desejo de disputar eleições. Quantas pessoas competentes e bem sucedidas você conhece que estão marginalizadas, excluídas da vida política, das tomadas de decisões? Quantos se desiludem a tentar se eleger por ter que se sujeitar às “práticas consagradas” de se angariar votos, que todos conhecemos?

Eu até arrisco dizer que temos bons políticos. Minoria, mas temos. Creio, pessoalmente, nas boas disposições e intenções do atual prefeito, por exemplo. E isto nos leva ao segundo ponto de reflexão.

Não basta um bom prefeito. Sozinho ninguém faz nada. É imprescindível também nos libertarmos de nossa condição de dependência. Temos o hábito de sempre esperar algo que venha de alguém “de cima”. Trabalhamos para eleger o prefeito de acordo como nossos interesses pessoais, estes dependem dos vereadores e dos deputados, que dependem do número de votos obtidos na cidade para nos mandar algumas migalhas solenemente anunciadas. É um círculo vicioso miserável e egoísta que vem corroendo nosso município privilegiando poucos e quase sempre os mesmos.

Aliás, o hábito é antigo. Desde 1500 temos alguém “lá de cima” que manda. Se hoje Portugal não nos manda mais suas caravelas recheadas de novidades, temos novos colares e espelhinhos religiosamente enviados pelos nossos políticos: a bolsa escola, a bolsa família, o vale gás, as cotas nas universidades. De vez em quando um deputado escolhido pelos nossos caciques locais, manda um dinheirinho para o hospital, uma verbinha para um novo posto de saúde, um asfaltinho acolá, auxílio isso, auxílio aquilo, que milagrosamente aumentam em anos eleitorais. E o que deveria ser obrigação (não pagamos impostos?) se torna um favor imensurável. A vida segue, eles se enriquecem cada vez mais e nós continuamos a trocar nossa dignidade por sacos de cimento e promessas de empregos ao Messias da vez. E ainda soltamos foguetes para comemorar!

Até quando? Como mudar estes hábitos? Este mês tive a oportunidade de testemunhar o entusiasmo contagiante de um grupo de pessoas com um propósito: melhorar nossa cidade. Mais do que pedir algo, a idéia desta vez é diferente e inteligente: mudar nossa forma de pensar. Pensar diferente, conscientizar primeiro para depois agir, movidos por uma frase: TODOS POR SÃO GONÇALO.

É previsível que vão aparecer os que julgam o movimento utópico, os que preferem ignorar e os que gostam de desprezar e zombar, achando, como sempre, que não vai dar em nada. Mas muitos já abraçaram a idéia com entusiasmo e a primeira ação será tentar fortalecer o comércio local. Reuniões estão sendo realizadas na ACISGON, faixas foram distribuídas pela cidade e uma palestra a cargo do Sebrae foi realizada, com a presença de mais de 500 pessoas.

Sabemos quão difícil é a empreitada, mas aquele encontro no Umuarama Clube mostrou que quando um grupo toma consciência de que algo precisa ser feito e busca o auxilio de quem sabe ensinar com planejamento, habilidade e competência, tudo começa a caminhar. Ficou claro naquele dia que a garra, vontade e emoção do cidadão, aliadas ao apoio didático e racional do Sebrae é um começo mais do que promissor. Se também se engajarem nestas ações o prefeito, os vereadores e demais políticos de forma desinteressada e buscando apenas o bem comum, o que é promissor se tornará realidade.

Ao contrário de aguardar passivamente o tão sonhado prefeito salvador que irá transformar nossa cidade todos assumem esta tarefa juntos. Isto é cidadania. O fato de ser cidadão garante a nós o direito, a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo da cidade que nós escolhemos.

Se você se identifica com tudo o que leu até aqui, o convite é para você. Se envolva neste mutirão por São Gonçalo. Venha participar das reuniões, venha dar sua contribuição. Vamos planejar como legítimos cidadãos, cobrar ações de nossos políticos e buscar soluções realistas para nossa cidade.

Ficar em casa criticando e conformado, apenas repetindo que os políticos são todos corruptos, que não fazem nada pelo povo, que visam seus próprios interesses, não vai resolver nada. Tampouco dizer que não me envolvo porque não me simpatizo com fulano ou sicrano que participa das reuniões. Isto é também um hábito a ser mudado. Saber conviver com as diferenças e os diferentes é exigência natural da sociedade. Nenhum homem é uma ilha, muito menos perfeita. Vamos agir, vamos nos organizar. O movimento não é político e não é apenas dos comerciantes locais. É de todos. De todos os são-gonçalenses, os natos e os de coração.

Franck T. Lenzi

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um sopro de vida

As interferências fortes de Deus na vida do homem são relatadas na Bíblia como um sopro. Um sopro divino fez do homem um ser vivente Gn. 2,7. Por ocasião da vinda do Espírito Santo, o mesmo sopro mudaria a história do homem na face da terra. O que digo é por observação e iluminação, não é por estudos profundos ou uma exegese apurada.
Com a desobediência de Adão, e de todos nós, o mundo sai dos planos de Deus. Hoje, por esse motivo, o mundo nos mostra o avesso da verdadeira Vida. Há quem diga que o mundo está nas mãos de Deus e que tudo acontece segundo a sua única vontade. Há quem diga que Deus se esqueceu de nós e no mundo só há maldades. Todos os dois pontos de vista tem respaldo na Bíblia.
Prefiro acreditar que o mundo é do Senhor, mas que no momento abriga um usurpador. Para resgatar a criação das mãos deste inimigo de Deus, foi elaborado um plano perfeito. Este astuto intruso não quer abrir mão daquilo que usurpou de Deus e por esse motivo luta com todas as forças para aqui ficar Rm 8,6. Enquanto ouver esta guerra instalada nos céus, para devolver o mundo para o nosso Deus, vamos ver as coisas por aqui pelo avesso, um embaralhado como num espelho (de água) como diz Paulo I cor 13,12.
Nesta guerra espiritual a que me refiro, temos Satanás lutando por inveja e orgulho, covarde e agressivamente, para destruir a criação maior do Senhor Deus. Ao mesmo tempo temos o Senhor, por amor à sua criação maior, lutando com sabedoria justiça e entendimento, para recuperar e reconstruir aquilo que lhe foi roubado. As duas partes possuem armas poderosas, (para destruir, que são as armas do inimigo, para salvar, que são as armas do Criador). O alvo de toda esta guerra é o homem, somos nós. Estamos a todo instante recebendo dardos inflamados a nos atingir para nos conquistar para a morte ou para a vida pelo ódio ou pelo amor.
Dentro dos planos de Deus, para recuperar a criação, estamos vivendo a era do Espírito de Viva Eterna. Foi-nos conquistada pela ação do Espírito de Deus, quando fez adentrar aos céus um homem: Cristo Jesus Ressurreto. Aleluia!!! Quando isso aconteceu desceu à terra uma clareira de luz contendo Vida de Deus para alcançar os homens, santificá-los e levá-los de volta ao paraíso perdido. Estou me referindo ao sopro do Espírito Santo. Este feito inédito driblou Satanás e mudou a vida da humanidade.Aleluia!!! O Espírito que até então era concedido a pessoas escolhidas por Deus como aos profetas e outros, agora Deus concede à toda a humanidade. Formaria então, na face da terra, um exército apto para implantar o seu Reino. Ao nos decidirmos pela implantação do Reino de Deus em nós e no mundo, estamos do lado da Vida. Para enfrentarmos as lutas que nos levarão a possuir este Reino deveremos estar revestidos da Armadura do Cristão. Paulo define assim esta vestimenta de guerra: cingi-vos com a verdade, vestindo a couraça da justiça, trazei nos pés o evangelho da paz, abrace o escudo da fé, na cabeça o capacete da salvação, nas mãos a espada do Espírito que é a palavra de Deus. Ef 6/14-17 È imprescindível que estejamos preparados para esta guerra se desejarmos ser vitoriosos. Estando assim revestidos estaremos aptos para enfrentar a luta que o mundo e seu dominador nos impõem.
Com tudo isso poderemos agora ver com mais nitidez o espelho de água. O avesso da Verdadeira Vida ficou bem mais compreensível. Que visão clara e apurada das coisas do alto nos foi concedida em Cristo Jesus. Que grande conquista para todos nós o Espírito de Vida. Que luta emocionante quando estamos do lado da Vida! Lutando ao lado de um general que nos torna livres, que nos respeita, nos dá sabedoria, entendimento, saúde e forças, certamente este general nos conquistou para a Vitória. Ao contrário, quando quem nos comanda é um tirano covarde, que se esconde em todas as embromações, para destruir o Reino e a nós como obra especial deste Reino, é ai que estamos debaixo das leis do mundo que jaz no maligno. Este usurpador não tem lugar para ele nos céus do Senhor e por isso se esconde nas profundezas da terra. É um embromador sem planos nem futuro para a raça humana. Quem se decide por, ele pela vida de morte, está fadado a condenação e ao fogo inextinguível.
Estou falando de um assunto pesado e que gostaríamos de não precisar falar, mas é importante e é essencialmente Bíblico. Só assim poderemos estar conscientes de que lado estamos lutando para fazer escolhas certas para a nossa eternidade.
Termino lembrando que as escrituras dizem que o Espírito Santo é o maior presente que o Senhor Nosso Deus e Pai poderia ter concedido a uma humanidade derrubada por Satanás. Mt 7,11
Wanda maio de 2010

Convite para uma nova São Gonçalo
Forças adormecidas despertam, com muita coragem, para fazer espantar a letargia que parece ter nos envolvido há anos. Sinto que no momento certo, um grupo unido e participativo resolveu planejar um novo rumo, para que a cidade acompanhe o desenvolvimento de outros municípios e melhore a vida de seus moradores. Diferente do que pensamos, quem faz o desenvolvimento de uma cidade são seus moradores. A prefeitura tem sua parcela de participação, que é de grande importância. Ficar de braços cruzados esperando que o poder público resolva todos os problemas de desenvolvimento do município é um grande erro.
Pudemos perceber que há uma boa vontade da maioria da população que até então não se inteirava da necessidade de participar dos problemas do município. Estas pessoas foram convocadas para participar de um movimento em prol do desenvolvimento da cidade. Iniciaria com uma palestra de encorajamento e decisões, ministrada por Willian Caldas, palestrista motivacional. Foram acionadas diversas áreas de trabalhadores do município. A resposta animadora surpreendeu até o funcionário do SEBRAE acostumado com tais movimentos.
Ontem tivemos a oportunidade de ver o que pode acontecer quando pessoas conscientizadas se unem para fazer as coisas acontecerem. O movimento que iniciou recebeu o nome de “Todos por São Gonçalo”. Tivemos este momento impactante que recebeu, no salão do Clube Umuarama, de 600 a 700 convidados entre empresários e funcionários. Willian Caldas fez questão de frisar que suas palestras não são apenas motivadoras, são essencialmente para fazer as pessoas tomarem atitudes. Conforme insistiu ele, são as atitudes que fazem as mudanças. O entusiasmo e a participação ativa de todos os presentes, despertou a confiança de que poderemos realizar os projetos que estão sendo elaborados para o decorrer do ano. O resultado disso foi que o encarregado do SEBRAE se propôs colaborar de perto no desenvolvimento do planejamento. Será um aliado experiente no desenrolar das ações. Era realmente o que estava faltando para que se pudesse confiar no desenvolvimento da cidade como um todo. Estamos descobrindo as forças da união, da mudança de atitude passiva e crítica, para uma ação de confiança e respeito; para com a cidade, para com as pessoas e para consigo mesmo. Estamos apenas na execução do primeiro evento. “Muita água vai rolar” até que se comece a “colher os frutos”. Tudo tem um começo. Este projeto tem tudo a ver com o que foi dito ontem por Willian Caldas dirigindo-se aos empresários: “Liderar dá trabalho, exige perseverança, não se pode perder o foco: Todos por São Gonçalo”. A primeira colheita está sendo: “esperança para os participantes”, e isso é muito bom. É a força para a “locomotiva andar”.
Wanda

Movimento Literário Saber e Sabores

Há mais de um ano está acontecendo na Casa da Cultura de nossa cidade de São Gonçalo um movimento denominado Movimento Literário Saber e sabores (MLSS). O objetivo do grupo é incentivar as pessoas que têm vontade de escrever para se decidirem a tal, e ainda mais, publicarem seus escritos. O ano passado foi publicado o livro “Antologia 2009”. Tivemos participações muito interessantes de pessoas de nossa cidade. É um movimento que tem sua sede em Campinas, coordenado pelo Prof. Dr. William Mofitt Harris residente nesta cidade. Dr. William tem como colaboradora Dr. Alitta Guimarães Costa Reis que juntos, dão um valoroso desempenho ao movimento. Já tivemos a visita destes organizadores diversas vezes em nossas reuniões. Ficamos muito gratos pela força que estamos recebendo, de pessoas tão preparadas. Está sendo muito importante para que o movimento se estabeleça e cresça na região.

A professora Márcia Magalhães Pereira, com muito entusiasmo, coordena o movimento em nosso município. Por ocasião do lll Encontro Nacional dos participantes do movimento MLSS, com a presença de nossa coordenadora, na cidade de Santos, foi lançado o volume ll do livro “A presença literária do MLSS”. De nossa cidade participaram com publicações a professora Márcia Magalhães Pereira, o participante do movimento Justino Ferreira Neto e eu Wanda Teresa Lemos Paiva. A poesia “O importante é a vida” foi uma das minhas publicações.
Compartilho aqui com vocês.
O importante é a vida

Resultado do amor... De amores...

Obra do acaso momentâneo?

Um engano que surpreendeu?

Pouco importa saber agora!

Houve uma fusão milagrosa!

Milhares e milhares acontecem a cada instante.

Aconteceu o imprevisível mais previsível.

Determinou-se o milagre da vida!

Traços e temperamentos próprios ou não!

Caminhos seguros, ou não!

O que importa é a vida!

Independente de genética ou destino

Independente de circunstâncias

Independente de qualquer dependência

O importante é a vida!

O importante é ser o que somos

É ter sido chamado a existência,

Privilégio único para cada um.

É ter coragem de armar vôo

Traçar na história a sua história de vida.

Idealizar e concretizar sonhos

Servir e ser servido.

Colorir a história que lhe é proposta

Saber usar os tons suaves e fortes

Usar a inteligência na arte de viver

Descobrindo sempre, o que o momento exige.

Ter a coragem de ser único,

Com a certeza que o importante é a vida!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Todo mundo tapeando todo mundo

Uma freira faz sinal para um táxi parar. Ela entra e o taxista não pára de olhar para ela:
- Por que você me olha assim?
Ele explica:
- Tenho uma coisa para lhe pedir, mas não quero que fique ofendida...
Ela responde:
- Meu filho, sou freira há muito tempo e já vi e ouvi de tudo. Com certeza não há nada que você possa me dizer ou pedir que eu ache ofensivo.
- Sabe, é que eu sempre tive na cabeça uma fantasia de ser beijado na boca por uma freira...
A freira:
- Bem, vamos ver o que é que eu posso fazer por você: primeiro, você tem que ser solteiro, corinthiano e também católico.
O taxista fica entusiasmado:
- Sim, sou solteiro, corinthiano desde criancinha e até sou católico também!
A freira olha pela janela do táxi e diz:
- Então, pare o carro ali na próxima travessa..
O carro para na travessa e a freira satisfaz a velha fantasia do taxista com um belo beijo na boca.
Mas, quando continuam para o destino, o taxista começa a chorar:
- Meu filho - diz a freira - Porque é que está chorando?
- Perdoe-me Irmã, mas confesso que menti: sou casado, palmeirense e sou espírita.
A freira conforta-o:
- Deixa pra lá seu bobo. Estou a caminho de uma festa a fantasia , me chamo Alexandre, sou gay e torço , pro Grêmio,TCHÊ!

Céus e Terra

Vivendo na terra, nossa esperança deve estar nos céus. O homem de fé tem que enxergar além do horizonte, acreditando que há ali um lugar preparado por Deus para aqueles que tiveram a coragem de crer, de olhar longe e ver o invisível.
A felicidade do crente tem que estar baseada na certeza de que viverá eternamente o êxtase de estar na presença de seu Deus, voando a seu comando em contemplação eterna de sua face. O eterno e superior que se encontra no céu, nada tem a ver com a condição terrena inferior e passageira que nos é oferecida hoje. Da condição instável que vivemos hoje, só teremos proveito se abraçarmos a oportunidade de buscarmos e nos apossarmos de novos céus e novas terras que nos foram oferecidas. Ao pressentirmos a devastação da natureza, mais que preserva-la devemos desejar nosso repatriamento junto aos rios de água viva que jorram, sem cessar, diante do trono de Deus, ali vivem as árvores imortais que estão às margens do rio que sai do trono de Deus.
Nosso sobressalto ao defrontarmos com as intempéries da vida, se doenças, vamos acreditar na árvore da vida, se violência vamos desejar a paz dos anjos que vivem sob o comando de amor de Deus, se a morte vamos nos lembrar da promessa da ressurreição. Assim estaremos trazendo a realidade a eternidade, desejando um dia estar em um lugar seguro, onde o sobressalto não nos surpreenderá. Um novo céu uma nova terra, sem contaminação, sem diferenças. Este nosso entendimento e certeza brotam do coração de Deus. Nossas lutas, nossos contratempos, nossas diferenças, deverão nos lembrar que o passageiro nunca será superior ao eterno. O homem nunca substituirá à Deus. As riquezas que por ventura possamos adquirir no mundo, não poderão nunca sobrepor às riquezas reservadas nos céus para os santos. É este o galardão daquele que acredita. É por essas verdades, a serem estabelecidas, que anseia nosso coração.
Sejamos agradecidos, a Deus, por convivermos, hoje, com o céu e a terra entrelaçados, nos revelando quem é quem no cenário universal. Somos compelidos a viver diariamente com o bem e o mal, com a escassez e com a fartura, com a alegria e com a tristeza, com o dia e com a noite, com o céu e com a terra. É desse modo que poderemos fazer nossa escolha.
Escolher a terra nos dará a certeza de que haverá um ponto final para a luz do sol, com todos os seus benefícios, que poderá ser substituído por trevas, frio, cheiro de morte para a esperança que ultrapassa a vida. Escolher a terra nos faz lembrar do vale de lágrimas que nos acompanhará pela eternidade. Escolher a terra nos dará a certeza do peso dos dias sem alívio algum, do quão volátil é a vida, da massacrante diferença que ela impõe ao peregrino. Escolher a terra é viver olhando para baixo, cabisbaixo, condenado a carregar um fardo do qual já nos foi aliviado. É viver olhando para os lados e descobrir as diferenças que nos causam infelicidade. Dá-nos a certeza de que será aí a nossa eternidade.
Escolher a terra é manter uma venda que há muito já nos foi tirada. É recusar, por orgulho, aceitar que nossas dívidas com os céus já tenham sido pagas e que nem um centavo se quer ficou pendente, exceto o amor.
Escolher a terra, e o fardo que ela impõe, é carregar nos ombros uma sentença da qual a justiça dos céus já nos absorveu. É insistir na condenação que o mundo carrega, pela escolha errada de nossos primeiros pais.
Escolher a terra poderá nos cobrir de prazeres inúmeros que em certo momento nos dirá que não estamos caminhando para lugar algum.
Escolher os céus, porém, nos cobrirá de luz inextinguível que nos dirá como são débeis as outras luzes do mundo. Teremos o prenúncio das glórias e alegrias eternas que teremos um dia.
Escolher os céus é ter a coragem de olhar para cima, para o alto e dizer aí está assentado Aquele que enxugará todas as nossas lágrimas, que abriu as portas dos céus, que expiou nossos pecados e que ofereceu-nos a eternidade.
Escolher os céus poderá ser loucura para os descrentes, mas para nós que cremos é aceitar, desejar e buscar aquilo de mais precioso que o amor de Deus oferece ao mundo.
Escolher os céus não nos exime de encontrar momentos difíceis, mas nos cobrirá de certezas de que estamos caminhando para um porto seguro.
Escolher os céus é poder dizer: há esperança para mim para você para a humanidade junto daquele que nos resgatou através de seu Filho, abrindo sem acepção de pessoas as portas dos céus para a salvação de todos que tiverem a coragem de vencendo a terra ganhar os céus.

Wanda.

A terra treme

Num piscar de olhos estabelece o caos.

A terra treme... Ruas ondulam... Construções desabam...

Sob uma nuvem de fumaça densa

Perde-se o chão... A visão... A razão

Perdem-se os bens... Perde-se a vida.

Sem que perceba instalou-se a grande tragédia.

O mundo assiste atônito...

Os fatos são alarmantes...

Diante do cenário, interrogações:

Foi pela mão do Homem?

- Um atentado cruel.

- Descuido com a Mãe Terra.

- O tal aquecimento global.

Foi o desordeiro Acaso?

- Que surgiu invisível de improviso.

- Que sempre leva a fama.

- Que apronta e desaparece.

Força implacável da Mãe Natureza,

Engolindo seus filhos e seus feitos?

- Fazendo tudo a seu bel prazer.

- Acomodando placas tectônicas.

Foi a estranha mão do Inferno?

- Que reproduziu seu cenário de horror, aqui!

- Que, quando invocado, tem suas respostas destruidoras.

- Ávido de demonstrar poder.

Foi a poderosa Mão de Deus?

- Que salvou Noé do dilúvio...

- Que abriu o Mar Vermelho para seu povo passar...

- Que fez brotar água da pedra para saciar seu povo...

- Que nos salva da punição eterna...

- Que quer ver sua criação feliz...

São previsões do Livro Sagrado se cumprindo?

- Fique de sobre aviso...

- Cuidai para não ser enganado...

- Haverá grandes terremotos, fome e peste...

Fenômenos espantosos. Mt24, Mc13, Lc21

Baseadas na fé que cada um traz dentro de si,

As certezas, ou incertezas, vão pairar sempre...


Diante do destruidor Terremoto no Haiti, nossas indagações nos inquirem a todo instante buscando respostas para tamanha tragédia... Um dia talvez tenhamos respostas. Janeiro de 2010-01-10

Pegadinha Silvio Santos - Esqueleto na moto

Tem muita gente pegando carona nesta moto sem saber
é só clicar e ver



Às vezes me sinto uma extraterrestre


É estranho para mim e para muitas pessoas que estão vivendo o momento presente assistirmos o desmoronar dos valores que recebemos sem que se coloque nada mais construtivo no lugar. Diria que há um momento em que uma parte mais vivida da sociedade, mais parece uma extraterrestre, vinda de longe e falando uma língua incompreendida nos tempos de hoje. Seria quando relatamos valores importantes para a formação do ser humano e percebemos que são motivo de disfarçados sorrisos ou mesmo chacotas. Poderia citar como alguns pontos conflitantes entre as gerações: o desmoronar das famílias se tornando normal, o centro de toda a vida sendo aproveitar a vida a qualquer preço em qualquer lugar, a ordem de Deus afrontada, as diversões estar sempre baseadas em meios adicionais controversos, a pedofilia pipocando por todos os lados e se tornando assunto do congresso nacional, quando o uso de preservativos se torna a grande solução para o sexo desenfreado, e outros... Que poderíamos dizer da irresponsabilidade com a palavra dada, com alianças feitas, com a formação do caráter de novas gerações? Que diríamos da delineação irrestrita quanto ao crescimento das famílias?

De diversas maneiras e principalmente através dos meios de comunicação são passados valores invertidos que não se baseiam em nada. Seriam: a felicidade custe o que custar, egocentrismo, a juventude e a aparência externa como centro de todos os valores, as grifes fazem o homem, as “loirinhas” e os “pós” devem estar sempre presentes em qualquer lugar e em muita quantidade,... Até bem pouco tempo esta função de formar caráter era atribuída aos pais, aos poucos, sem se perceber foi acontecendo uma inversão de papéis.

Não podemos dizer que as antigas gerações foram a dona da verdade, muitos pontos teriam que ser aprimorados. O que se fez foi destruir as antigas leis que ordenavam a sociedade. Podemos dizer, com certeza, que o que está sendo colocado no lugar não está contribuindo, em nada, para maior felicidade e uma formação mais adequada do ser humano. A banalização da vida choca tanto a nova geração quanto a mais antiga. Sem valores éticos, morais, espirituais, o homem se torna um vaso de inutilidades. Não se tendo valor realmente construtor, para se viver, forma-se um vácuo, um vazio, e tudo se torna muito banal, inclusive a vida. Pe. Jonas Abib costumava dizer em suas pregações que estamos vivendo em final de feira. Das feiras, em seu final, não se aproveitam quase nada. É a voz do profeta! Só se justifica trocarmos os valores morais que acompanham a humanidade, há muito e muito tempo, se no lugar forem estabelecidos valores espirituais que são infinitamente mais elevados e com o estigma da eternidade.

Muito tem se falado, nos últimos tempos, a respeito da importância de se preservar o Planeta para que a vida tenha continuidade. Temos que por ordem na “casa” sim, mas tudo tem sentido no Planeta por causa da vida humana. A vida humana tem sofrido ataques tão violentos ou ainda maiores que a própria natureza, quando sua afetividade está bombardeada, atingindo o corpo físico e seu espírito se encontra inativo. A relação entre pais e filhos imposta pela sociedade moderna, por mais que queiram estabelecer como normal atinge, violentamente, a afetividade dos filhos. A sociedade que cambeteia sobre a perna do “ter” a qualquer preço, divide famílias, amigos, governos e atinge mortalmente a área afetiva do ser humano. Criam-se assim inimizades que desvinculam a vida humana do convívio afetivo que dá sentido à vida. O sexo sem lei e com estímulo exagerado, provocando ciúme incontido, gera extrema violência, causando as muitas tragédias que assistimos hoje em dia. Estamos vendo a afetividade sendo transferida para animais, especialmente os cachorros, que passam a ser tratados como se pessoas fossem. Ao passo que as pessoas ao redor muitas vezes nem como animais são tratadas. È a verdadeira inversão de valores.

As novas gerações sentem o vazio, a falta de alguma coisa importante, mas não detectam o que seja. Desconhecem os valores perdidos e a sua necessidade em suas vidas. Não se dão conta do vazio que se estabeleceu pelo esfacelamento da afetividade em suas diversas áreas. E agora doutor? Agora: olhou para minha garota: leva bala, riu na hora errada: leva bala, passou na calçada na hora errada: leva bala, não fez os acertos devidos: leva bala, não fechou a janela do ônibus: leva bala... ... ...

É, realmente tudo isso é muito estranho para gerações mais ricas em anos e em valores.

Gostaria de citar um ponto positivo que observo nas gerações atuais. Assim não vão dizer que vejo tudo errado. A abertura para o saber, o conhecimento, o estudo, as oportunidades de estudo realmente são pontos positivos valorosos para nossa nação e para o crescimento individual. Lembro, porém, que a formação do ser humano é feita de diversos valores e que a falta de algum valor importante pode desmoronar a formação por um todo. Citaria, para exemplificar, o mineiro de Itajubá mais falado do momento: José Roberto Arruda que com estudo, popularidade, votos de confiança, chegou onde estava no governo. Esqueceu de valores muito mais construtivos que deveriam fazer parte de seu caráter. E está assistindo agora toda sua vida desmoronar como um castelo à beira mar.

Estava justamente escrevendo este artigo quando ouvi no Jornal Nacional sobre uma pesquisa feita pela ONU para saber quais os valores os brasileiros julgam mais importantes para melhorar a vida no Brasil (IVH). A pesquisa apontou para a importância dos valores morais. Alguns valores citados pelos entrevistados: honestidade, respeito mútuo, solidariedade, sinceridade, companheirismo. A intenção agora é fazer uma nova pesquisa para identificar com mais clareza esses valores. É parece que estão começando a perceber o caminho errado que se tem tomado.

A solução para o problema, porém, vai muito além de pesquisas e mais pesquisas.

Wanda


Vivendo e aprendendo!!!!!


Nunca é demais aprender! Este e-mail ensinou-me coisas interessantes

Profº Pasquale Cipro Neto


No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro'
Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro'

EU NÃO SABIA. E VOCÊ?

Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.'

'Cor de burro quando foge.'
O correto é:
'Corro de burro quando foge!'

Outro que no popular todo mundo erra:
'Quem tem boca vai a Roma.'
O correto é:
'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).

Outro que todo mundo diz errado,
'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
O correto é:
'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)

Mais um famoso... 'Quem não tem cão, caça com gato.'
O correto é:
'Quem não tem cão, caça como gato... ou seja, sozinho!'

sábado, 8 de maio de 2010

Brasil um país de todos

“BRASIL UM PAÍS DE TODOS”


O governo Lula desde o primeiro mandato vem insistindo com o slogan “Brasil um país de todos”, aliás, muito bem bolado por seu instrutor de marketing porque a cidadania realmente se constrói com a inclusão de todos.
Como esse, muitos outros “chavões” tem sido, exaustivamente, vinculado nos canais de Tvs. Citarei ainda: “-Você se lembra em quem votou na última eleição? Seu candidato é você no poder.” Se pensarmos bem, alguma coisa se tem feito, hoje em dia, para a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade. Haja vista a Tv Assembléia, a Tv Senado, A Tv Câmara sem dizer do canal Futura e etc...
Uma pessoa que vive isolada, não respeita os direitos e desconhece seus deveres dentro de sua comunidade, não cumpre os deveres para o Estado é uma pessoa sem cidadania.
. Cidadão é aquele que exerce a cidadania que lhe é devida.
O conceito de cidadão e cidadania vem evoluindo através dos tempos assim como a conscientização das pessoas para assumirem sua posição como cidadão consciente.
Tentando uma definição simplificada: cidadão é aquele indivíduo que sabe viver em sociedade, respeitando e sendo respeitado em seus diversos espaços; construindo e participando da construção de uma realidade melhor para todos, no lugar onde vive; cumprindo os deveres para com o Estado.
Tudo isso parece uma utopia se começarmos a pensar em nossa realidade.
As profundas desigualdades, o desrespeito de muitos pela pátria, pelas crenças, pelas leis, o comodismo que não nos deixa participar dos movimentos para melhorar a realidade que vivemos, nos impedem de acreditarmos na importância de exercermos nossa cidadania. Tudo nos parece tão longe dos preceitos citados. Com essa realidade nossa cidadania se torna fraca e sem sustentabilidade.
Um ponto que não me deixa desanimar é pensar que se não vivemos a cidadania que deveríamos, também não vivemos a crucial ignorância de tempos atrás. Vivemos caminhando num misto de atraso e desenvolvimento, tudo com muita lentidão. Tudo poderia ser bem melhor se governantes e cidadãos levassem esse País mais a sério.
Somos obrigados a ouvir constantemente palavras desmerecedoras dirigidas ao nosso País, como vemos sempre europeus que não aceitam imigrantes brasileiros em seu país. Não podemos nem defender porque se formos ver, na verdade, somos envergonhados por políticos inescrupulosos, brasileiros com atos desrespeitosos a lei e a cidadania, com repercussão mundial,exploração sexual às nossas jovens, crianças vendidas para adoção, etc. Como nos defender de tão sérios desrespeito às leis?
Mas é preciso manter a nossa esperança em dias melhores. Dias esses, que teremos um País menos corrupto, políticos bem escolhidos para defender as necessidades dos cidadãos, promovendo o desenvolvimento e o bem comum, leis implantadas e executadas com agilidade, para beneficiar a todos. Todos empenhados em exercer a cidadania que nos compete.
Vimos divulgado pelos meios de comunicação, os dois esforços concentrados que o governo Lula intentou fazer (PAC) para a aceleração do desenvolvimento. O governo demonstrou que sabe quais as necessidades do povo. Ponto importante para fazer do Brasil um país de todos.
Desejo ressaltar a grande conquista que será para resgatar a cidadania dos favelados cariocas a revolução que o governo federal pretendeu fazer com a urbanização dessas favelas. Quis acreditar, com todas as minhas forças, que isso iria dar certo, mas...
Estou me lembrando de quando o governador do Rio de Janeiro na época o Sr. Leonel Brizola, construiu prédios e transferiu os favelados para a nova construção, para desfazer as favelas. Os ocupantes dos prédios, rapidamente, destruíram tudo sem dar o devido valor ao benefício recebido. Era o governo fazendo a sua parte e as pessoas vivendo amontoadas, sem consciência de cidadania.
Não surte efeito, nada que for feito da parte do governo, se o indivíduo não passar a ser cidadão. Não precisamos também achar que o governante fez um grande favor, ele foi eleito para governar. Porém um cidadão cônscio de que ali foi colocado o dinheiro do povo, tem o dever de preservar. A conscientização tem que ser de ambas as partes.
Os governantes precisam saber interpretar as necessidades do povo e tomar as medidas necessárias para suprir-lhes tais necessidades.
Uma grande conquista foi para o povo o salário mínimo de Getúlio Vargas. É como se tivéssemos dando liberdade para escravos. O cidadão passa a ser dono de sua vida, passa a pensar com sua própria cabeça. Já temos quase 80 anos desse fato e sustentamos raízes desse passado. Temos hoje pessoas com pouca iniciativa para empreender. Foram acostumados a só obedecer. Além do péssimo costume de pedir, pedir, pedir, porque foram acostumados a só ganhar. Sempre eram os patrões a resolver todas as necessidades de seus empregados. Desconhecem o poder de conquistar as coisas com as próprias mãos(este é um fato bem dentro de nossa realidade).
Por outro lado temos empregadores que não pagam o mínimo, não regularizam a situação de seus empregados e por aí vai uma convivência de extrema complexidade e descumprimento da lei, de ambas as partes.
Com o passar do tempo leis foram implantadas dando mais força ao trabalhador, assim como segurança para o empregador. Hoje somos amparados de diversos modos que nos sustentam como cidadãos. Muito temos que caminhar ainda nesta questão de empregados e empregadores.
Pela questão de espaço vou privar-me de inúmeras outras citações que desejaria colocar para concluirmos que: há uma grande necessidade de estarmos instruídos para exercermos nossa cidadania, para chegarmos a conclusão de que cada direito que recebemos nos vem também deveres a cumprir e ainda para concluirmos a importância de escolhermos bem nossos governantes. Calcula-se que haja uma intrincada união de conceitos entre cidadão e governante. São deles que vêm as leis e os empreendimentos que desejamos e precisamos e são nossos os atos de participar reivindicar, preservar e colaborar na gestão que trará benefícios para todos.
A cidadania bem usada, com consciência, é uma grande arma que temos nas mãos. Seja um cidadão consciente.
Os governantes só estão no poder pelo nosso voto!






Wanda
São Gonçalo do Sapucaí

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Um tema difícil: Pedofilia

Um dos temas que mais se houve nos meios de comunicação no momento, equiparando com o tema preservação da natureza, tem sido a pedofilia. É mesmo muito moderno o uso deste termo porque o ato de um adulto abusar sexualmente de uma criança é muito antigo. Meus avós nunca falaram sobre isso. Meus pais falavam entre lábios, às escondidas porque não era assunto para crianças. Eu em minha maturidade ouvia falar de longe que certas pessoas praticavam esses atos. Era apenas “disse me disse.” Nunca se viu e confirmou nada. Essas pessoas possuem um comportamento sempre muito amável e educado, ou se isolam para não despertar desconfiança e confundir qualquer suspeita. Nada nunca foi possível provar ou levar a juízo casos de pedofilia.
Surge no momento atual a oportunidade de poder confirmar essa constrangedora situação, sem chance de contestação. Isso quando o ato pode ser comprovado pela filmagem, com a ajuda da parte mais fraca e também quando esta concorda em colaborar. Desta forma algumas pessoas, pouquíssimas, poderão vir a ser punidas no ato criminoso e perverso da pedofilia.
Mas... Como levar a termo o ato de incriminar pessoas por esse abuso realizado em um meio social carente, se as pessoas se acham em dificuldade para denunciar situações muito mais simples? Por incrível que pareça é aí que ainda se vê alguma coisa sendo denunciada.
Como esclarecer a absurda perversão em um meio social mais equilibrado, se as vendas dos olhos dos mais próximos estão presas tenazmente aos olhos e talvez nunca vá cair?Haja visto aquele caso na Suécia em que o pai viveu com a filha numa casa, ao lado da mãe, durante 19 anos. Teve quatro filhos com ela e durante todo este tempo a mãe não percebeu. Sofria pelo sumiço da filha.
Como levar à termo a solicitação, por parte de certas autoridades para se denunciar a pedofilia, se as crianças envolvidas ficam confundidas em seus sentimentos e muitas vezes apaixonam-se por seus usurpadores? Já ouvi este comentário diversas vezes.
As próprias autoridades, sem as provas mais modernas de filmagem, estarão de mãos atadas e muitas vezes irão duvidar da denúncia. O criminoso é sempre muito hábil em disfarçar seus atos e confundir as pessoas. Para aqueles que se sentem constrangidos com tal situação, abominável, e desejam de alguma forma denunciar, eu diria: Se não há filmagem e colaboração alguma da parte da criança, você estará correndo atrás do vento, além de ser taxado de louco e desequilibrado. Por essas e por outras razões é que acredito no livre arbítrio. Na livre escolha que temos para fazer o bem ou o mal. Não posso pensar em um Deus permitindo que tais atos aconteçam com crianças indefesas.
Preservar a natureza é bem mais simples! Mas preservar a criança em sua inocência, sem agredir sua afetividade com sentimentos confusos, precipitados e distorcidos não faz parte da preservação da natureza?E a maravilha da fase infantil de sonhos inocentes como recuperar uma vez perdidos? E a vida adulta cheia de marcas e de revoltas como contornar? Não somos nós humanos parte integrante e importante da criação?
Está se dando uma ênfase maior ao assunto pedofilia, entre o clero. No meu entender faz-se isso pelo respeito e pelo exemplo que esperamos destes que se dizem servos do Senhor. O crime em si tem o mesmo peso, para julgamento, quando perante a lei (dos homens) diz-se que somos todos iguais. Como tais todos nós temos que responder diante da justiça. Diante do Deus que esses padres se propuseram a servir o julgamento será diferente, terá outra dimensão e isto pertence ao misericordioso e justo Deus da Bíblia.
Wanda 29/04/2010
Ano Eleitoral
Quando penso que tudo que poderia dizer ao eleitor, à respeito de cumprir consciente o dever de cidadão, já foi dito, surge, em tempos de eleição, uma nova vontade de insistir, confiante de que desta vez vai valer a pena. Estou eu aqui novamente iniciando uma nova caminhada de comunicação com meus amigos. Desejo lembrar a enorme força que temos nas mãos, quando exercemos conscientemente nosso dever de cidadãos.
Todos nós sabemos do país rico e abençoado que recebemos. Sabemos das riquezas aqui contidas, do privilégio de morar em uma terra onde as catástrofes mais violentas, ditadas pela natureza, que perturbam os demais terráqueos, não nos atingem. Estou me referindo a tsunamis, vulcões, terremotos e outras rebeliões da natureza, vigentes no mundo. Uma terra rica em grande diversidade de minérios. Uma terra onde em se plantando tudo dá. Todas as bênçãos recebidas ficam sem valor quando não desfrutamos, com sabedoria, o que recebemos. Ter nascido em um país de regime democrático é mais uma das bênçãos que temos. Entender, valorizar, fortalecer e participar deste regime é dever de cada cidadão que se respeita e respeita todos que vivem a seu lado.
Tem-me cansado imensamente reclamações e mais reclamações de governantes que receberam de nossas mãos o poder que têm, e estão se regalando com isso, ignorando: cidadão, cidadania, leis, constituição, obrigações que lhes foram atribuídas e tudo mais. Tudo fica exatamente como eles estão ditando, alimentando escandalosamente seus apetites ambiciosos e ponto final. A imprensa cumpre muito bem seu papel. Fala-se tudo e mais alguma coisa, mas daí para frente não se vê nada acontecer. O próprio povo, que é parte integrante da engrenagem democrática, não sabe mais reivindicar. É preciso lembrar entre gritos, de quem é o dinheiro, das farras governamentais. É preciso mostrar a cara, dizer que está sabendo de tudo que desvirtua nossa democracia, da falta de progresso que vamos viver enquanto os governos não forem sérios. E preciso mostrar a cara mesmo que hoje ela seja de palhaço.
Quem segue, sem paixão, os acontecimentos é capaz de ver que a cada governo, a cada eleição, os novos governantes estão mais usurpadores e mais ambiciosos em suas falcatruas, na certeza da impunidade, na desobrigação com o eleitor, que com qualquer benefício particular também é comprado. Por aí segue um rosário interminável de vilezas legalizadas só por eles e para eles. Um colunista de renome postou hoje (3/5/10) em seu blog que os abusos já ultrapassaram a ilegalidade e estamos agora no âmbito da sem-vergonhice política. Concordo plenamente! Se não temos o hábito de ler, não temos muito tempo para ficar vendo TV o simples hábito de observar aqueles que estão nos trapaceando nos leva a errar um pouco menos em nossos votos.
As comemorações do Dia do Trabalho na capital paulista renderam, aos contratados para animar a turma, muito dinheiro. Aos políticos que fazem suas próprias leis, algumas multas. Mas é só pagar e pronto. Valeu a pena para alcançar o objetivo a que se propõem. Eles e seus interesses camuflados, suas vontades imperiosas são sempre as vencedoras no que é melhor para a nação, sem nunca consultar o povo em suas necessidades.
O Cacique já percebeu, há muito, os limites da tribo, o quanto as palavras tem o poder de vedar qualquer raciocínio, o quanto são crédulas as pessoas... É assim que neste Brasilzão de meu Deus vamos caminhando a passos de tartaruga par o desenvolvimento sustentável que precisamos e queremos.
Wanda