segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Mais uma vez vamos exercer a democracia


  Mais uma vez a democrática “Força do povo "
 Sinto a força da genética, mais uma vez, falando forte. Depois de prometer, a mim mesma que não opinaria mais a respeito de política estou eu, aqui, com esperanças que desta vez se faça uma seleção consciente e apropriada, para o desenvolvimento do município. Mesmo não tendo candidato a prefeito para se opinar, o que não é nada bom para o município, o município tem uma população altamente politiqueira. Observa-se pelo movimento de alvoroço que se faz sentir daqui e dali. Candidato à vereador fazendo a politicagem que se costuma fazer, porém, com mais força ainda, principalmente os que já ocupam o cargo, com medo de serem substituídos. Temos os novatos que durante os 4 anos trabalharam o tempo todo com vistas em sua eleição.Temos os que não perceberam que a fila andou e querem voltar. Temos os novatos tramando de modo tão primário e inocente que dificilmente conseguirão superar os que, diria com todo respeito, ”macacos velhos”. Ninguém deseja ficar de fora. Todos querem precisam e se acham eleitos. A realidade, porém, é outra. De cento e lá vão alguns (porque agora mudou) serão 11 os premiados, os vitoriosos, que com nosso voto vão estar lá, durante 4 anos, ou criando cadeiras cativas 4+4+4...(= noves fora, nada), e assim por diante. Neste período receberão o salário astronômico a que faz jus a classe política em todo país. É ali, nas reuniões semanais, ou extraordinárias, que, aliás, são muito bem pagas, que no passar dos mandatos o desenvolvimento e melhoria do município vão sendo tramados. Cumprem eles a “árdua” missão de elaborar projetos que venham a  atender os anseios da população. Muitos passam por lá apenas politicando, ou criando projetos ridículos ou nenhum projeto.
Se pensarmos um pouquinho, vamos constatar que numa cidade de poucas e difíceis economias rendáveis, todos nós gostaríamos de ver acrescentado em nosso orçamento o salário de um vereador. O cargo, de poucos trabalhos, sem exigência de formação, muito bem pago, constitui o sonho de toda população. Esta é a nossa realidade e a de todos os municípios do país.
Relembro que, os vereadores que ocupam as câmaras, só o fazem pelo nosso voto, portanto temos o dever e a responsabilidade de saber quem falará em nosso nome, nas câmaras. Temos o dever e responsabilidade de saber e participar das reuniões que decidem o destino de nosso município.
Relembro que se não nos interessarmos pelos atos dos políticos não teremos o direito de reclamar.
Relembro que benefícios pertinentes à toda população são os que trazem desenvolvimento. Benefícios particulares são proibidos e embargam outros benefícios comunitários.
Relembro que a nossa ignorância e apatia política só servem para nos distanciar, cada vez mais, do desenvolvimento que nos é de direito.
Relembro um dizer conhecido que diz: - Não há porto favorável para quem não sabe para onde vai. O que equivale a dizer que desenvolvimento favorável não acontece para quem não sabe o que quer.
Hoje interroguei pessoas à respeito do movimento político no município e ouvi:
- O que você acha de não termos candidatos a prefeito para a livre escolha?
- Acho que nossos antepassados políticos devem estas se remoendo nas covas. Isto é uma falha da sociedade que envergonha todos nós. Não ter quem se interesse efetivamente pelo caminhar do município é uma lástima.
- Você sabe qual a função do vereador?
- O vereador precisa saber formular projetos que atenda a necessidade do povo e se aprovado, acompanhar a execução destes projetos.
- Qual o projeto que gostaria que seu vereador apresentasse à câmara?
- Projetos que melhorassem a aparência da cidade em suas praças, calçadas e urbanização de um modo geral.
Felizmente alguém sabe alguma coisa sobre política, este com certeza vai procurar um candidato para elaborar bons projetos.
A outro indaguei: - Você sabe a função do vereador? –Não, nem ouvi falar.
Você tem algum projeto que sugeriria a seu candidato? – Não, nem sei.
Mas você já sabe em quem vai votar? – Sim eu sei!
- Então você sabe em quem vai votar, para que se pague ao candidato durante todo o mandato, com o dinheiro do povo, $320.000,00, aproximadamente, para nada?

Pensando bem, estas respostas seriam dadas pela maioria da população são-gonçalense e é a pura verdade. Não se sabe, não se faz, não se cobra, não se desenvolve... E deixa como está para ver como fica.
                                                               Wanda. Agosto 2012-08-20

sábado, 18 de agosto de 2012

A lenda da águia



 
Sempre relembro, em meus pensamentos, esta "Lenda da Águia" e encontro um meio de descobrir nova filosofia em seus parágrafos. É mesmo muito interessante as equivalências com a vida humana. Hoje pensei no: retirar para montes bem altos. Encontrei muitos motivos para esta situação tanto para os homens quanto para as águias. É uma pena que muitas pessoas que estão passando por esta situação desconhecemesta lenda ou não conseguem descobrir as equivalências.
Gostei muito de ter encontrado no YouTube este víveo o reparto com você.


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A bíblia é o livro das verdades:


A bíblia é o livro das verdades:
As verdades de Deus e seus princípios, que revelam o que Deus é, são por isso princípios eternos.
Revela ainda o caráter de Deus, que temos que trazer para nossa vida de filhos de Deus.
A Bíblia é o livro das alianças de Deus com os homens. Não se faz alianças com um desconhecido, por isso Deus se revela em suas palavras.
Lá estão contidas as promessas, as ordens, as mensagens de Deus para nossa vida.
Há os que dizem ser a Bíblia o manual do fabricante, que detalha o funcionamento da obra, para que tenha um desempenho correto adequado conforme o fabricante idealizou.

Os atos dos homens, suas verdades que são temporais, estão relatados ali para registrar a infidelidade do homem, sua constante “dura servis”.



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Vivemos um momento único


           A humanidade vive hoje momento único. Seja na conquista do universo, nas conquistas dos meios de comunicação, da ciência, do saber de um modo geral, das conquistas para facilitar e suavizar a vida dos homens.
     As grandes cabeças que passaram pelo mundo reapareceriam estupefadas ao deparar com o processo de evolução daquilo em que se ocuparam em suas existências.
     Estou me lembrando de Betooven, qual não seria seu espanto ao ver, alguém levando pelos braços, um teclado que tem a capacidade de fazer o som, não só de seu piano, mas de inúmeros outros instrumentos musicais. Qual não seria a indagação de Luiz Pasteur, ou Alexandre Fleming, ou Albert Hainster, ao constatar a evolução conquistada nas áreas que beneficiariam a saúde da humanidade e que tanto se dedicaram a pesquisar, em suas vidas? Que diria Tomas Edson ao visitar a cidade luz, ou talvez em um passeio por Las Vegas e não poderia deixar de incluir aí o espanto que poderia causar-lhe a nossa querida Rio de Janeiro? Que diriam os renascentistas tão orgulhosos da era que viveram e que marcou a história mundial? Lembro-me ainda de Gran Bell, Santos Dumont, Henry Ford, etc. etc...etc...
     Foram inúmeras as conquistas que diríamos primárias, de suporte,  sem de modo algum querer desmerecê-las ou minimizá-las. Todas elas evoluíram, cresceram de tal modo que pasmariam seus “pais”.
    
     Iríamos longe se quiséssemos enumerar os avanços e progressos que a humanidade conquistou em sua peregrinação pela face da terra.
     De relance lembraria: o caminho do som... das palavras... dos tecidos... da arquitetura... das leis... da medicina... da fé...
     De Gutenberg com sua impressora até os dias de hoje com as facilidades do computador foram tantas as novidades que nós, que vivemos esta era, nos assustamos, que diríam se nossos antepassados aqui estivessem?
      Contrapondo-se a tudo isso, caminha uma grande massa humana assistindo de longe os avanços do tempo atual.
     O que foi descoberto em benefício de todos parece ser privilégio de alguns.
   Casas sem arquitetura alguma ou a mínima engenharia abrigam pessoas que mal tem o que vestir, sem se quer uma lâmpada para iluminar. A fome do corpo e do saber nunca é saciada porque, marginalizadas, caminham os caminhos da humanidade primitiva, como se o planeta não tivesse nada a lhes oferecer.
      A vida é vencida pelas águas, pelos desmoronamentos, pelo fogo, pelos mosquitos e pernilongos... Pelas doenças. Ao primeiro contratempo a casa desmorona, o corpo adoece e sucumbe e lá se foi a vida neste momento único e ímpar que o planeta está vivendo.
     É primordial que se globalize o usufruir das conquistas, que elas sejam para todos. Para isso é preciso agilizar os caminhos do coração, mas com ele poucas pessoas se preocupam. É um coração sensível às necessidades do outro, capaz de acreditar que é dando que se recebe que existe uma lei universal que nos diz: Daí e dar-se-vos-a. É preciso conscientizar que não podemos ser felizes sozinhos. È preciso ter a coragem de não apenas sermos sentimentais mas também agirmos com desprendimento em benefício de um bem comum.
É primordial que os governos governem. Que os representantes do povo sejam sensíveis as necessidade de todos. Que o dinheiro do povo seja revertido em benefício de todos. Que as mentes distorcidas, egoístas, sem lei e sem respeito ao que não lhes pertence, não sejam as que, justamente, estão resolvendo os problemas do povo.
Refletir e sonhar, às vezes, é bom!
                                                                 Wanda Agosto 2012.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Fotos na praia

                                                 As gatas de 2025 !!!
                                                  Viva a inocência de hoje!!!
                                                  Espera que a onda chega!!!                   
                                                Não falei! Onde está você Mariha?

A água do mar é salgada

                                            
Hoje em dia muitas pessoas provam o sal do mar "in loco". Não foi sempre assim. Em outros tempos apenas uma camada da sociedade tinha o privilégio de realizar esta façanha, durante o verão. Minha vó passava os três meses do verão na cidade de Santos e nós crianças íamos em tempos alternados, para que todos pudessem aproveitar. Éramos em 27. Mineiro tem que ir à praia. É mesmo uma obrigação.Complexo de quem não tem praia no estado. Mesmo que não se vá tomar banho de mar, por não gostar do sol forte, da areia que gruda, do grande movimento que se estabelece nestes locais, queremos e gastamos muito de nossas reservas com isso, para estar lá, seja verão, seja inverno. Hoje é assim.

Existe um Rio que não é o Rio das novelas, dos artistas, dos turistas, dos afortunados, mas é um Rio de Janeiro novo, que vem surgindo, há algum tempo, do lado de lá do túnel. São pessoas com posses moderadas, gosto mais suburbano, com grande espírito de coletividade.
Tanto lá como cá, a cidade é rodeada, de todos os lados, por enormes favelas. Nisto zona sul e zona norte são iguais. O mais, coisas como: modo de vida, planos, possibilidades se divergem bem. A novela da globo "Avenida Brasil" está retratando tudo isso, que estou dizendo, e muito bem.

Uma semana no Rio de Janeiro e finalmente surge a oportunidade de um passeio à praia. Alegria para os mineiros.
- Hoje vamos aproveitar o dia e usufruir das coisas boas da cidade maravilhosa. Disse o Cris.
- Este dia ensolarado de inverno está convidando a trajes de praia. Não se demorem porque a caminhada será longa. Disse Van.
Em poucos instantes a "família do Tufão" se aninha em dois carros e rumo a zona sul para desfrutar de seus tão proclamados prazeres.
-Vamos à praia do Leblon quero ver se a água do mar de lá é mais salgada do que os outros. Dizia Vó Wanda.
- Eu também, concordavam as crianças muito animadas.
-Nós vamos a um barzinho próximo, bem interessante, diziam alguns adultos. Estava armada a diversão do dia de sábado.
Percorrido uma grande distância, com dificuldades no transito e inquietação das crianças, estacionamos em um lugar que seria bom para todos. Alguns rumo ao tal barzinho interessante,(não consegui descobrir o porque, a não ser pelo alto valor da conta) e nós para as famosas praias do Leblon.
-Eu armo a barraca, propôs Cris, pra não chama-lo de Tufo, o dono da casa,acompanhado do visitante.
-Vamos ao mar! Gritavam as crianças, num frenesi pelas novidades que surgiam, uma após outra.
Logo pudemos observar o passeio das celebridades.
-Olha aquele artista da Tv, quem se lembra o nome dele? E aquele outro, e outro ? Foi assim um desfile de celebridades premiando e surpreendendo os interioranos e pouco alterando para os moradores do lugar.
Vovó debaixo da barraca observava tudo.
- Rê você está muito distraída com estas crianças, inquietava-se Vovó. O mar é traiçoeiro e com ele não se pode brincar.
- Calma minha mãe, tudo está sob controle.
Mas não estava. A própria Rê se encantava com tudo que via e observar, as crianças era um detalhe. Depois de algum tempo ela disse:
-Vamos para a areia tomar um sorvete? Este era o único convite que os tiraria dali. Saíram cansados mas ainda muito animados.
- Ufa! Agora posso descansar um pouco, pensa vovó. Mas não. Agora há a possibilidade de estas crianças se perderem em meio a esta multidão. Aqui seria "cada um para si e Deus para todos". Acho que não encontraria aqui solidariedade.
- Preciso ir a um lugar, para atender às minhas necessidades biológicas, pensa Vovó. O barzinho está distante, vou ao mar! Isso mesmo! Ali, muitas pessoas aliviam suas necessidades e ele está, logo ali, tão perto. Uma solução simples e cômoda. Caminha até as águas espumantes. Tudo parece tão gostoso. Agora não preciso me preocupar com as crianças é só aliviar, refrescar e aproveitar o momento. De repente, um mínimo de descuido, lá vem uma onda mais forte e lá estava a Vovó que pensava estar tomando conta das crianças, descuidada consigo mesma, rolando de um lado para outro, na quebrada das ondas, rindo de nervoso, porque não conseguia se levantar.
-Socorro Gu! Estou me afogando. De-me sua mão!
O pobrezinho quase vai junto. Era uma criança, não tinha força suficiente. Era uma "baleia" rolando de um lado para outro e um "lambarizinho" tentando ajudar. E as incansáveis ondas não paravam de quebrar. E a "baleia" rolava de um lado para outro.
- Vá chamar tia Rê Gu! Mari, mais esperta, sai correndo. - Tia, a Vovó está precisando de ajuda, por favor.
-Espera que estou acertando com o sorveteiro! E o tempo passava e a baleia rolava de um lado para outro.
- Sorveteiro, seu sorvete está muito caro, são muitas crianças e ele está 4 vezes mais caro que em minha cidade. E a pechincha, tanto quanto a baleia, rolava solta. 
De repente, Rê se vira para trás!
-O quê? O quê está acontecendo? Que é isto que estou vendo? Sai correndo com a bolsa e o dinheiro em uma das mãos e estendia a outra para dar socorro. A esta altura a "baleia" já havia provado a água do mar por diversas vezes, e ela era na verdade muito salgada.
-Levanta! -Levanta! - Vamos, força! E nada, a cada tentativa uma forte onda quebrava levando as esperanças de um salvamento bem sucedido. Pelas risadas de Vovó Baleia e aquela filha com uma só mão dava a impressão de ser uma brincadeira.
Felizmente, uma pessoa com melhor percepção, fortes músculos e uma boa dosagem de solidariedade, vem de encontro, empurra pelas costas e o susto termina em uma boa história para se contar. 
Em poucos instantes estávamos todos de volta ao barzinho, onde alguém logo desafia: 
- Quero ver esta história escrita no jornal.
 Está aí! Quantas histórias como esta tiveram o mesmo final feliz? Quantas não tiveram este mesmo final?
E é sempre assim a nossa visita ao traiçoeiro mar, que nos hipnotiza e nos convida a voltar, para provar se a água que ali está é realmente salgada.
A volta para o "além túnel" foi o verdadeiro passeio, que por bom tempo nos  encantou com as já conhecidas paisagens que tornam o Rio de Janeiro a eterna cidade maravilhosa, independente de estarmos do lado de lá ou de cá do túnel, independente de sermos os interioranos ou suburbanos, artistas ou intelectuais, independente de qualquer dependência que o ser humano queira colocar. O Rio de Janeiro feito como tal, em seus acidentes geográficos, em seu posicionamento no país é a verdadeira expressão da grandiosidade do Deus na criação.
                                                                 Wanda. Agosto 2012.