A
humanidade vive hoje momento único. Seja na conquista do universo, nas
conquistas dos meios de comunicação, da ciência, do saber de um modo geral, das
conquistas para facilitar e suavizar a vida dos homens.
As
grandes cabeças que passaram pelo mundo reapareceriam estupefadas ao deparar
com o processo de evolução daquilo em que se ocuparam em suas existências.
Estou me lembrando de Betooven, qual não seria seu espanto ao ver,
alguém levando pelos braços, um teclado que tem a capacidade de fazer o som, não
só de seu piano, mas de inúmeros outros instrumentos musicais. Qual não seria a
indagação de Luiz Pasteur, ou Alexandre Fleming, ou Albert Hainster, ao
constatar a evolução conquistada nas áreas que beneficiariam a saúde da
humanidade e que tanto se dedicaram a pesquisar, em suas vidas? Que diria Tomas
Edson ao visitar a cidade luz, ou talvez em um passeio por Las Vegas e não
poderia deixar de incluir aí o espanto que poderia causar-lhe a nossa querida Rio
de Janeiro? Que diriam os renascentistas tão orgulhosos da era que viveram e
que marcou a história mundial? Lembro-me ainda de Gran Bell, Santos Dumont,
Henry Ford, etc. etc...etc...
Foram inúmeras as conquistas que diríamos primárias, de suporte, sem de modo algum querer desmerecê-las ou minimizá-las.
Todas elas evoluíram, cresceram de tal modo que pasmariam seus “pais”.
Iríamos
longe se quiséssemos enumerar os avanços e progressos que a humanidade
conquistou em sua peregrinação pela face da terra.
De relance lembraria: o caminho do som... das
palavras... dos tecidos... da arquitetura... das leis... da medicina... da
fé...
De
Gutenberg com sua impressora até os dias de hoje com as facilidades do
computador foram tantas as novidades que nós, que vivemos esta era, nos
assustamos, que diríam se nossos antepassados aqui estivessem?
Contrapondo-se a tudo isso, caminha uma grande massa humana assistindo
de longe os avanços do tempo atual.
O
que foi descoberto em benefício de todos parece ser privilégio de alguns.
Casas sem arquitetura alguma ou a mínima engenharia abrigam pessoas que mal
tem o que vestir, sem se quer uma lâmpada para iluminar. A fome do corpo e do
saber nunca é saciada porque, marginalizadas, caminham os caminhos da humanidade
primitiva, como se o planeta não tivesse nada a lhes oferecer.
A vida é vencida pelas águas, pelos
desmoronamentos, pelo fogo, pelos mosquitos e pernilongos... Pelas doenças. Ao
primeiro contratempo a casa desmorona, o corpo adoece e sucumbe e lá se foi a vida
neste momento único e ímpar que o planeta está vivendo.
É
primordial que se globalize o usufruir das conquistas, que elas sejam para
todos. Para isso é preciso agilizar os caminhos do coração, mas com ele poucas
pessoas se preocupam. É um coração sensível às necessidades do outro, capaz de
acreditar que é dando que se recebe que existe uma lei universal que nos diz: Daí
e dar-se-vos-a. É preciso conscientizar que não podemos ser felizes sozinhos. È
preciso ter a coragem de não apenas sermos sentimentais mas também agirmos com
desprendimento em benefício de um bem comum.
É primordial que os governos governem. Que os
representantes do povo sejam sensíveis as necessidade de todos. Que o dinheiro
do povo seja revertido em benefício de todos. Que as mentes distorcidas, egoístas,
sem lei e sem respeito ao que não lhes pertence, não sejam as que, justamente,
estão resolvendo os problemas do povo.
Refletir e sonhar, às vezes, é bom!
Wanda Agosto 2012.
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