O dia das eleições é o ponto máximo da
democracia. É o momento que vamos escolher quem estará trabalhando a nosso
favor, para melhorar e facilitar toda a nossa vida. Sendo assim, não é hora de
pagarmos favores, não é hora de ficarmos penalizados, querendo ajudar alguém,
não é hora de irresponsabilidades. È hora, sim, de pensarmos com seriedade nos
rumos que poderemos dar para nosso município, com o nosso voto.
Ao
mesmo tempo, as eleições têm o poder de mexer com o emocional das pessoas e de
fazer de “santos demônios e de demônios santos". Nesta roda viva muitos saem
chamuscados. Em meio às mais variadas análises, cada um, com suas razões ou não,
não se incomoda em se desentender com amigos, parentes ou conhecidos, tudo em
vista do “santinho” que escolheu para por no “altar” no dia 7 de outubro. Estes
são os que vão exercer o direito do voto. Poucos são os que exercem com
consciência de cidadão. Poucos são os que vão escolher com vistas na cidade, no
bem estar de todos.
Outra parte da sociedade se diz desiludida da
política, pela corrupção que se instalou, em todas as áreas de governo, tendo
em vista: a falta de caráter reinante e a falta de punição. Muitos são os que,
mal acostumados, só votam se receberem um benefício imediato, ali, naquele
momento. Estou dizendo dos que querem seja lá o que for, para votar no candidato.
Esta prática proibida, veementemente, se instalou de tal forma no país, que
hoje é difícil mudar. Veja bem, estou
falando de algo proibido. Uns fingem não dar nada e outros fingem não receber
nada. Percebo também os votos de pirraça, revolta, de agressão a uma camada
social. Assim segue a procissão dos que votam mal ou não gostariam de votar.
Os candidatos julgam a população desprovida
de raciocínio e inteligência (de certo modo eles tem razão) e nesta época
circulam as mais descabidas mentiras e promessas. Tornam-se demagogos de
palanque e carteirinha, buscando apoio no céu e no inferno.
Meu falecido pai, sempre envolvido em política,
dizia:”Política é a vida do povo.” Hoje encontrei um artigo que deu-me compreensão
clara do que ele dizia: “Somos ministerializados do nascimento à morte. Ao nascer
o registro segue para o ministério da Justiça. Vacinados para o ministério da Saúde.
Ao ingressar na escola ao da Educação. Ao arranjar emprego ao do Trabalho. Ao tirar
habilitação ao das Cidades. Ao aposentar ao da Previdência Social. Ao morrer,
torna-se ao ministério da Justiça. E nossa condição de vida como alimentação e
renda dependem do ministério do Planejamento e Fazenda.”
Foi esta relação seqüencial que me deu a
idéia concreta do que meu pai dizia e do quanto ele tinha razão: toda a nossa
vida é acompanhada ou ministerializada, como disse o escritor à cima, pela
política. E mais, o quanto não podemos negligenciar, esquivar ou ignorar a
importância do momento do voto.
O destino do país, dos estados, das cidades
renasce a cada eleição, quando exercemos o dever de votar direcionado para o
desenvolvimento, para os que tem projetos audaciosos, interessantes, criativos para
as cidades e por conseguinte para o país. Do contrário o destino das cidades vai ficando
cada dia mais engessado, viciado ao mínimo de desenvolvimento que nos oferecem, ano
após ano, eleição após eleição, sem nunca nos projetarmos com destaque, mínimo
que seja, no contexto do país.
Lembro ainda que além de termos que votar com
seriedade, precisamos exercer o direito de reivindicar, exigir e cobrar,
daqueles que escolhemos, para trabalhar no governo por nós. Acredite, nosso
município pode viver dias bem melhores, com muito trabalho de políticos e
sociedade em conjunto. Nossa cidade muito se beneficiará se exercermos nossos
deveres como cidadão e poderão vir dias bem melhores, com nosso apoio consciente nas
urnas.
Wanda. Eleições 2012.
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