segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Mundo e seus inventos

Estamos vivendo um tempo privilegiado. A cada dia são novos inventos que passam a fazer parte de nossas vidas com a finalidade de torná-la mais leve, segura, menos sacrificada e até prazerosa. Todas as áreas da vida humana são atingidas com novas facilidades, fruto de muito trabalho e pesquisas realizadas por diversos estudiosos dedicados e muitas vezes até obstinados em encontrar soluções para vencer nossas dificuldades na vida. Seja no que se refere a nossa saúde, alimentação, vestuário, lazer, comunicação, locomoção, na área da educação e porque não dizer até na área da espiritualidade.

Há cientistas que rotulam o século XX como o século da física e prevêem o século XXl como o século da biologia. Sem os estudos, que levaram tais especialistas a chegarem a esta conclusão, mas com certo grau de observação, diria que as invenções se sucedem em uma progressão geométrica alternando as áreas através dos tempos. Desse modo muitas gerações se passaram sem que se houvesse nenhuma novidade, nenhuma invenção com um espaço de centenas de anos entre uma descoberta e outra. Em seguida este espaço vai diminuindo até que em nossos dias, acredito que, a cada dia, a cada hora, a cada minuto, haja uma nova invenção, seja na área da física, seja na biologia, química, matemática, espacial, computacional tecnológica, social e outras.

A vida do ser humano, nos tempos de Jesus, pouco se diferia da vida dos profetas que viveram 400, 500, 600 anos antes. Nem sei se posso assim me referir: as descobertas mais significativas começaram a acontecer nos anos 1000 a 1900. São de extrema relevância as primeiras descobertas registradas neste milênio. Assim a cada 100 anos vão surgindo novas invenções. As inovações são cada vez mais freqüentes, minuto a minuto e até se superpondo. Sendo assim nossos antepassados, que dentro deste contexto, viveram ontem, não conteriam a perplexidade, ao se voltando ao nosso meio, deparassem com a vida de regalias que, sorrateiramente, vem penetrando em nossos lares e fazendo parte de nosso dia a dia.

Do fazer fogo com a pedra, do cozinhar ou iluminar, em nossos dias quanta novidade! Da precariedade da comunicação com cavalos, caravelas aos mais sofisticados carros e aviões, navios, quanta agilidade! Daquela primeira vestimenta, no jardim do Éden as sofisticadas vestimentas de nossos dias, quanta inovação! Do alimentar-se de frutas encontradas nas matas e a variedade de guloseimas em supermercados, das sofisticadas receitas, quanta delícia! Das mortes prematuras pelas mais banais enfermidades, quanta vida salva! Dos manuscritos em pergaminhos a este moderno computador, quanta facilidade!

Seriam os meios de comunicação os que mais se beneficiam de novas tecnologias, hoje em dia? Seria a agricultura? Seria a medicina? Os meios de transportes? A era espacial? Tecnológica? É mesmo impossível determinar quais inventos estão sendo mais rápidos a acontecerem em nossos dias. E mais, quais são os mais importantes? Todos se encaixam para o bem estar do homem e para a preservação da vida saudável da humanidade. Se raciocinarmos a respeito do que comemos, do que vestimos, de nossas moradias, dos remédios que usamos, de nossa saúde, poderemos catalogar uma infinidade de sofisticadas invenções que foram chegando evão aparecendo a cada dia. Nós passamos a fazer uso deles sem nem nos apercebermos. Nem estou me referindo à economia e produtividade que geram riquezas para o povo e para a nação. Torna-se, a cada dia, mais sofisticado e com mais eficiência o desempenho desta atividade de grande importância para a vida humana. Se vamos viver a era da biologia, não sei, mas que estamos vivendo em intensidade a era da tecnologia e da velocidade das novidades nas diversas áreas estamos.

Os fios, que emaranham a terra, há milênios, nos fazendo viver em precariedade, estão se ruindo. Estamos descobrindo, a cada dia, um viver mais saudável, confortável e com mais facilidades. O sol da liberdade, que vem com o saber, começa a raiar.

Neste momento não resisto ao impulso de relacionar meus inventos preferidos:

O primeiro recai nos anos de 1454 quando o alemão Johannes Gutewnberg inventou a imprensa. A impressão de livros, iniciando pela Bíblia, dá impulso a uma era de muita mudança na cultura, primeiramente das côrtes, em seguida, e só mais tarde, para o povo. Ainda, em nossos dias, são os livros que vão abrir novos horizontes para um povo que deseja se tornar livre e forte.

Minha segunda escolha está na área da medicina. São os doentes os que mais receberam, das mãos de Jesus, as graças de Deus, o que me faz sempre estar com os olhos voltados para “Aquele que é” o mantenedor de toda criação. O ser humano doente se acha fragilizado, sem poder cumprir o propósito de sua criação.

As descobertas da medicina vêm justamente devolver a saúde que nos é devida. Isso é muito valioso. O escocês, Alexandre Fleming, (1928) deu o “ponta-pé” inicial à luta vitoriosa para vencer as bactérias, que derrotavam os homens, levando-os à morte: a penicilina. Foi um primeiro antibiótico, um primeiro passo. Abriu-se aí um leque enorme de novos medicamentos, mais específicos para as diversas doenças. Muitas vidas se salvaram, muitas puderam ter uma vida mais completa, ao longo destes 82 anos de uso deste abençoado invento.

Na área da medicina não posso deixar de citar a revolução da biotecnologia que aconteceu com Louis Pasteur, (1876). Da primeira vacina, ao mapeamento do DNA, a engenharia genética, a sintetização da insulina humana, o projeto genoma, um caminho longo foi traçado. Muito sacrifício a luta para vencermos nossas enfermidades. São estes cientistas que nos trarão a vitória sobre as doenças de atingem a humanidade. Gostaria de evidenciar, embora todos eles me encantem e surpreendam, uma terceira escolha na área da saúde. Recai sobre a anestesia de Crawford Long (1842). É infindável a possibilidade de cura que se conquistou com esta descoberta.

Refiro-me a mais uma descoberta, como um invento de impacto sem precedentes, quando em 1879 Tomas Alva Edson fez o mundo ficar mais bonito, melhor para se viver, além das muitas e inúmeras “luzes” que se acenderam para o viver humano, com a criação da lâmpada elétrica. Não mais as tochas, não mais os lampiões, adeus toda escuridão que nos cegava desde que o mundo é mundo.

Estou me sentindo injusta, já que me encanto com os precursores, em não citar:

Henry Ford e o primeiro automóvel

Heivrich Hertz com as ondas do rádio

Santos Dumont e o mais pesado que o ar

Alexandre Grahm Bell e o telefone

Aos cientistas heróis do passado, que deram suporte a toda esta parafernália de invenções, que assistimos hoje, aos que dão continuidade a este incansável trabalho de devolver a vida plena, que tragicamente o homem perdeu no Éden, nossa eterna gratidão.



Wanda.

Setembro de 2010

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