O
espírito anti-Cristo reina na humanidade antes mesmo de Jesus nascer. José e
Maria foram obrigados a ir para o Egito, porque antes de Jesus nascer, o
comentário de seu nascimento, já gerava um grande temor. Existem inúmeras
passagens que comprovam o que estou dizendo. Não vou citar aqui, porque o que
desejo é dizer para você, que qualquer rejeição que possa existir em seu
interior pela pessoa de Jesus, ela não é única, não é só você que tem este
sentimento. Toda a humanidade rejeita os céus. Todos nós temos esta rejeição.
Só o Espírito dos céus nos faz aceitar as coisas dos céus. Isso é para todos
nós em todo tempo e em qualquer lugar. Todos nós em algum lugar ou em algum
momento negamos Jesus. Não fizemos caso dele.
As alianças e os compromissos de Deus com seu
povo não foram resultado de uma decisão inesperada ou de algo improvisado.
Desde a queda no paraíso iniciou-se um plano nos céus para a redenção do
homem. A Bíblia relata todo este plano. Foram alianças sobre alianças,
progredindo conforme a humanidade se dispunha a aceitá-las. Foi um atuar
contínuo de geração em geração. A redenção da humanidade culminaria com a
vinda de Deus como homem atuando no meio de nós, para enredar o inimigo. Isto
se concretizou na pessoa de Jesus Cristo. Acredito que, dês do momento da
queda, Jesus foi arquitetado para que a criação retomasse o seu lugar. Em Jesus
foram firmadas e aperfeiçoadas todas as alianças antigas e implantada a nova
aliança. Jesus é o estabelecimento de uma Nova Aliança, de maior abrangência,
(para toda a humanidade) com maior comprometimento e que venceria de uma vez
por todas as ciladas diabólicas. Em Oséias o Senhor já havia se revelado como o
esposo (Jesus) que esquece a traição e resgata a esposa infiel (humanidade). Na
verdade o plano de Deus será completo quando os resgatados forem entregues ao
Criador, lavados no Sangue do Cordeiro, sem máculas nem manchas. E eis que tudo
se fará novo porque as coisas antigas passaram e tudo se fará novo.
Jesus
como homem e como Deus já nos mostrou o caminho para conquistarmos o reino dos
céus. Neste lugar não haverá nem morte, nem choro, nem lágrimas. Para lá
caminham os que buscam, em vida, um reino de amor, perdão e unidade. Lá não haverá
doenças, dores, desarmonia, sentimentos escravizantes ou injustiças. A alegria
completa do remido será a visão de Deus
a adoração e a perfeita harmonia da criação. Jesus, como aquele que resgatou a
humanidade, significa a vitória do bem sobre o mal, da vida sobre a morte, de Deus
sobre Satanás. Nós, que vivemos este tempo de bênçãos na pessoa de Jesus,
precisamos renunciar às armadilhas do inimigo e nos colocarmos em vitória
diante de nosso Pai. Jesus não nos deixou nada encoberto. Expressou o Pai em
toda a sua vida (quem me vê, vê o Pai. Jo 14,9). As obras de Jesus expressam
Deus: curando, amando, perdoando, repartindo, ressuscitando, etc. Expulsando
Satanás para implantar o reino de Deus. É
a Ressurreição de Jesus que traz esperança ao filho de Deus e dá sentido à
nossa fé. “Se Cristo não ressuscitou vã seria nossa fé”. Se assim fosse
poderíamos estar seguindo um homem sábio, um profeta, o autor da vida que
foi dominado pela morte.
A
ressurreição de Jesus, como outras comemorações de cunho espiritual, tem sido
ofuscadas, cada dia mais, pela nossa incapacidade de sentir a alegria das
coisas espirituais. Neste caso transferimos o que deveria ser a nossa alegria
profunda, a nossa certeza da ressurreição, pela alegria fugas e passageira de
chocolates, coelhos, etc, que em nada reflete a ressurreição de Jesus, que
prenuncia a nossa própria ressurreição. É a eterna mania que tem o homem de
querer ter às vistas o reino invisível de Deus, que está preparado para os que
têm fé. A morte e ressurreição de Jesus tem que ocupar um sentido espiritual, confiável e profundo dentro de cada um de nós,
se quisermos estar em aliança com nosso Deus. Sem esta adesão mais cedo ou mais
tarde estaremos fadados ao pó da terra.
Wanda. Abril 2013-04-05
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