quarta-feira, 10 de abril de 2013

Antes que Adões deixem de ser Adões e Evas deixem de ser Evas

Os meios de comunicação, ávidos de manchetes espetaculosas, se deparam esta semana com um “prato cheio”, quando a cantora Daniela Mercury, antes casada com empresário de sucesso, mãe de cinco filhos, aparece na TV, com ares de muito sensata, com toda a naturalidade do mundo, declarando sua união com uma outra mulher. Artistas e formadores de opinião, hoje, quando não assumiram para a própria vida tal conduta, adotaram a causa, para não ser tido como discriminador. Não discriminar é causa nobre e edificante, para o ser humano, porém, não deverá ser por isso impensada. Esta posição parece muito acolhedora faz com que, as pessoas, que lhe dão suporte, sejam vistas como modernas, atualizadas, instruídas, de mente aberta. Deixando os adjetivos oposto a tudo isto, para os discriminadores.
Eu que já andava um tanto cismada, com este novo tipo de relacionamento, passo a insistir com a indagação: “Neste mundo de meu Deus, quem são na verdade os diferentes? Pelo impacto que poderei causar, com este meu raciocínio, já estou me considerando “a diferente” no pedaço.
Antes que as Evas deixem de ser Evas e os Adões deixem de ser Adões e nos tornemos todos um terceiro ser, devemos refletir: Do modo como o mundo anda girando, com tanta modificação e tanta rapidez, antevejo, em breve, o desaparecimento do “sexo frágil” e  do “sexo forte”. Os que insistirem em manter sua sexualidade, estarão acuados, sem coragem para declarar ao mundo para que vieram, aliás ninguém estará sabendo ao certo para que vieram e o que são na realidade; também isto não virá ao caso. Só haverá espaço para a indeterminação, para o confuso, para a indefinição. Aliás, me parece que está próxima a hora que o ser normal será uma anormalidade.
Com muitas interrogações, na cabeça, me pergunto: Que mundo espera meus descendentes? Terão eles coragem e força para reivindicar espaço, para declarar a sua sexualidade? Vão aderir, impensadamente, a indefinição que toma conta do mundo e insistir na mentira louca do terceiro sexo? Vão estar, cochichando às escondidas, envergonhados de declarar sua verdadeira sexualidade, aquela que veio para preservar a natureza humana, para completar os opostos, para formar uma só carne, para mover o mundo trazendo a paz e a harmonia que é devida ao ser humano? Vão vencer o: “não é nem deixa de ser”, não é o “frágil”, mas também não é o “forte’? Com tantas interrogações, antevejo um futuro desprovido do verdadeiro sentido da vida.
Como se diz no meio: “Os armários estão sendo abertos.” O que se descobre de valioso ou precioso dentro deles?
·        Descobre-se uma humanidade preservada?
·        Descobre-se futuros brilhantes trazendo crescimento para a humanidade?
·        Traz aperfeiçoamento para  a humanidade?

Ouvi um apresentador de TV que levada três jovens em seu carro, indagar: -  Vocês são namorados? Ao que responderam: - Não. - Estão procurando namoradas? – Não. Estamos procurando namorados.
A conversa transcorreu na maior aparente normalidade, até que, alguém que estava ao lado do apresentador comentou, indagando: - Você tem dois filhos gostaria que eles se tornassem namorados deles? Neste momento, disfarçadamente, a conversa tomou outro rumo e já não se falava mais no assunto.
Choquei-me com o concurso de Miss Gay realizado à algum tempo em Belo Horizonte.  Não sei se o modo agressivo de se apresentar, não sei se a falta de uma auréola de posicionamento definido, alguma coisa deixou-me sem palavras. Será que sou imensamente careta? Será que estou sendo preconceituosa? Afinal o mundo inteiro cultua estes eventos e estou eu aqui a me chocar com tal acontecimento? Foram muitas as pessoas a comentar, mas poucas a ter a coragem de se expressar e pareciam dizer: - Deixa como está, para ver no que vai dar.
 Nós humanos que andamos tão preocupados com a preservação do planeta, não percebemos o quão destrutiva é a posição de indiferença ou de apoio  a desorganização da natureza humana conforme ela foi criada. E é assim como foi criada que deve ser preservada. Na verdade, são poucas as pessoas que apresentam a imposição de tal anormalidade. As outras estão assumindo algo que não lhes foi imposto, mas que estão cultuando. O que estamos presenciando é um desvirtuamento forçado da natureza, vivido por pessoas frágeis em seus posicionamentos pessoais. Assumem uma posição às avessas, não porque são assim, mas porque a cada dia se fizeram assim. Com o exercício do posicionamento correto o desvirtuamento se desfaz.
Anulando nosso sexo frágil estaremos fazendo submergir:

  •    A sublime missão de procriar
  •    A maior capacidade de amar do mundo.
  • A quem é capaz de mudar o mundo pela fé no ser humano.
  •  A fragilidade que esconde forças capazes de vencer barreiras intransponíveis. 
  •   A fortaleza que sabe ser dócil amável e compreensivel.
  • Um corpo que se diz inteiro coração.
  • O caminhar juntos.
O alvo da complementação do sexo forte. O algo favorável para o sexo oposto.  

Anulando o sexo forte, o mundo estará carente do: 
  • Pensamento exato.
  •   A força física
  • O braço que sustenta.
  •   O provedor da família, a segurança que a mulher deseja.
  • O alvo do amor da mulher
  • O disseminador da humanidade.
Para os que se acham que esta é uma situação muito moderna diria que, Sodoma e Gomorra, estas duas cidades que existiram no golfo pérsico, há quatro mil anos atrás, já foram destruídas porque seus habitantes desvirtuaram o desejo de seus corações, homens se encantando com homens.
                                                                     Wanda. Abril 2013-04-10

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