Quando falei a respeito do livro do
escritor Paul Gilding comentei o ponto de vista dele. Hoje gostaria de escrever
alguns pontos de vista baseados em minhas próprias observações. Já há algum
tempo que este “espelhar no desenvolvimento americano”, para fazer o nosso desenvolvimento,
me incomoda. Cada país tem que crescer com o aperfeiçoamento de sua própria
civilização. Esta coisa de impor a civilização apache-comanche, para substituir
os tupiniquins vai embargar o nosso desenvolvimento e não terá o poder de mudar
a nossa identidade. Terá que passar muito tempo até que se descubra a verdade
do que estou dizendo e se de um rumo próprio no desenvolvimento do país. Sei
que não verei este dia, aliás nem sei se ele chegará. Não sei se tupiniquins,
portugueses e negros irão ter força suficiente para dizer:”Somos o que somos.”A
partir daí formar a própria identidade. É esperar para ver.
Pernsando bem quando, há alguns anos, comentava-se
da explosão de 106.000 pessoas chegando na América, diariamente, em busca de um
sonho dourado eu já pensava comigo:”Até quando esta situação vai se sustentar?
E podemos ver agora, 15, 20 anos passados e tudo está mudado. Os mais sábios e
preparados estudiosos estão proclamando:”A sociedade Americana tem que tomar
novos rumos”.
Pensando bem, gostaria de lembrar que, desde
que o mundo é mundo e que as civilizações se formaram elas ascendem, vivem o
seu auge e vão aos poucos desmoronando. Sociólogos, historiadores e estudiosos tentam
encontrar um parâmetro que interligue este fenômeno, mas não conseguem. Eles
têm causas diversas e soluções variadas.
Pensando bem e lembrando os tempos escolares diria: algumas
civilizações foram além e deixaram sinais mais evidentes de sua formação e
passagem pelo planeta. Citaria os Maias, os Incas e os Astecas, com ascensão e
decadência causadas por situações muito diferentes. Para citar uma civilização
mais atual diria que a Rússia, com um governo comunista, viveu momentos de
glória com grande desenvolvimento. Hoje enfrenta uma situação adversa.
Pensando bem, nossa curiosidade e interesse pelo nosso
passado é que faz com que a nossa história vá sendo revelada cada vez com mais
evidência. Assim é que historiadores vão escrevendo a história das
civilizações que emergiram e sucumbiram no planeta Terra.
Pensando bem, assim como eles, nós hoje, estamos
escrevendo e construindo a história de nossa passagem pela terra. Será que um
dia os restos dos monumentais prédios nova-iorquinos vão despertar a curiosidade de novos
habitantes da Terra? Poderão perceber a real abrangência do que se passou naquele país, naquela cidade? Será que irão se encantar e descobrir a perfeita civilização
que floreceu ali?
Pensando bem, temos muitos pontos positivos que indicam que poderá ser dado um novo rumo para as civilizações em declínio evitando a degradação da civilizações atuais. Aí concordo com o escritor Paul Gilding, quando ele pergunta: “Haverá governo que se interesse e busque soluções para as civilizações em decadência"?
Pensando bem, falamos, aqui, com o foco na América, mas o que estamos assistindo na Europa
poderemos dizer que são civilizações também em decadência movida por outros
fatores os mais diversos.
Pensando bem, a sabedoria Bíblica já nos diz: Tudo
tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Ecl
3,1
Tudo tem um tempo para desenvolver, desfrutar e começar a
decair. Este parece ser o movimento das civilizações, do planeta, do universo...
Wanda. Novembro
de 2012
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