O distraído, nela tropeçou,
o bruto a usou como projétil,
o empreendedor, usando-a construiu,
o campônio, cansado da lida,
dela fez assento.
Para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias...
Por fim;
o artista concebeu a mais bela escultura.
Em todos os casos,
a diferença não era a pedra.
Mas o homem.
Confesso que tinha a intensão de postar aqui "A pedra" de Carlos Drumond de Andrade, mas me deparei com A Pedra de Antônio Pereira. Gostei e aí está.
Uma pedra no caminho pode nos fazer ver, ou nos deixar cegos. Melhor será que nos faça ver. Que possamos descortinar um mundo de verdades, que não nos vai enganar na vida. Que a realidade dos fatos sejam mais importantes que a ilusão das mentiras. Que a minha passagem pela vida seja marcada pelo meu carater firme e coerente relegando a duplicidade e o despropósito.
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