Fomos assolados, repentinamente, por uma ininterrupta alavanche de lembranças do atentado de 11 de setembro ao World Trade Center e ao Pentágono, no país Norte Americano. Da tela do computador às telinhas de TVs, à numerosa imprensa escrita, todos queriam relembrar este episódio espetaculoso, que deixou registrado cenas sensacionais e impressionantes.
Contudo, seria este acontecido mais forte que o tsunami na Ásia? Os furacões e enchentes em diversos pontos do mundo? O terremoto no Haiti? No Japão? Os constantes terremotos nas diversas partes do mundo? Que a Guerra no Afeganistão? Que a fome na Somália? Seria mais espetaculoso que os muitos e muitos acidentes em nossas estradas? Que a mortificina causada pela droga das drogas? Pela droga do álcool? Pela droga do cigarro? Seriam as mortes: pela AIDS, pelo câncer todos eles fazem vítimas e órfãos aos milhares todos os anos. Foi este episódio relembrado hoje, mais espetaculoso que todos estes fatos citados aqui?
São espetáculos que degradam de tempos em tempos a humanidade. Com eles são destruídos os homens e o planeta. Já que é para lembrar, busquemos a justiça. Vamos nos lembrar de todos os nossos parceiros de vida, caminhando conosco no mesmo espaço de tempo e que sofrem “as dores de parto” pela qual passa a humanidade neste momento.
Assim como não poderemos dizer à parturiente: - Suas dores vão cessar, sem que a criança nasça, não poderemos dizer ao mundo, as tragédias vão melhorar, sem que algo novo aconteça. Seríamos ingênuos e até simplórios se pensássemos que, tudo que o mundo está passando é natural, sempre existiu e sempre vai existir. Este pensamento é próprio dos incrédulos. E eles diriam: - Esses crédulos podem acreditar no que quiserem, contanto que não nos incomode a tal esperança em dias sem lágrimas ou dores. Os céticos de carteirinha, ou não, são os que gostam de ver o mundo sem esperanças, numa caminhada sombria sem perspectivas.
Para os crédulos, que acreditam, mas não sabem bem em que, o momento assusta, tem alguma coisa falando no ar. Ficam impressionados, sem saber o que está querendo dizer tudo isto. Muitas teorias e tentativas de racionalizar os fatos são expostas. A criatividade de muitos fica aflorada. Muitos desavisados são impressionados e até enganados por falsas teorias e crenças.
Para o homem que crê que sabe o seu destino, que tem perspectiva de eternidade, que confia e é direcionado pelo Criador de todas as coisas, estes são acontecimentos previstos em Mt 24, em Mc 13 e em Lc 21. É a maldade crescente na terra que ocasiona todo desajuste na criação. O autor de todas as coisas não é conivente com nenhum desses males, mas permite que ocorram como resultado do mal. Estes fatos não se dão em vão e sim antecedem a redenção final do homem e do mundo diante de seu Criador. Para chegarmos a esta conclusão temos um caminho único a seguir: o caminho da fé. É preciso crer! Caminho difícil para os sábios deste mundo, para os orgulhosos, para os céticos. Contudo, o “megafone” de Deus está gritando em nossos ouvidos: “Quem tem ouvidos para ouvir que ouça”: Acontecerá nos últimos tempos: guerras, fome, terremotos, perseguições, escândalos, traições, ódios, uns para com os outros. A generalização do desamor por causa da grande maldade se alastrando. A população global crescente que está desconectada do Criador se atrela a suas limitações, tentando explicações racionais para um futuro limitado.
O Criador vê o mundo e os fatos aqui acontecidos como um todo e não este ou aquele fato isolado, por mais espetaculoso que seja. Este Criador tem planos para sua criação.
A parte da humanidade, que tem a coragem de crer e se conectar ao Criador, pode manter-se orientada e firme, sabendo para onde está caminhando. Sobretudo se dispõe a ser peça fundamental no “megafone” de Deus. Um Deus que está pronto a exercer a misericórdia e deseja que todos sejam salvos. De uma coisa sabemos, não seremos salvos pelas evidências das tragédias, mas pelo nosso conectarmos constantemente com nosso Criador.
Wanda 11/09/2011
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