quinta-feira, 14 de julho de 2011

Programando a eternidade

Desejo repartir com você mais alguma coisa de nossa vida espiritual. Isto não tem nada a ver com denominações, com ritos ou com tradição.
Para fazermos parte dos eleitos, dos que vão povoar os céus, temos que sofrer uma metamorfose.
Em João 3 de 1 a 15 Nicodemos, querendo saber de Jesus que fazer para entrar no reino de Deus, ouve este ensinamento, disse Jesus: “Em verdade, em verdade te  digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” Perguntou-lhe Nicodemos: “Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer a segunda vez?” Respondeu Jesus: “Em verdade em verdade te digo:Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.”
Se não nascermos de novo não poderemos entrar, possuir, chegar ao reino dos céus, onde está o nosso Deus. Seria como se quiséssemos ir para um país distante e não comprássemos o bilhete de embarque. Nascer de novo é a nossa passagem para a nação celestial. Ao comprarmos a passagem o Espírito de Deus irá trabalhar em nós, para cuidar de nossa “metamorfose”. É um processo de mudança que se dá, somente, com a presença do Espírito de Deus, em cada um de nós.
Na nação celestial, como nas nações deste mundo, existem ordens e leis que irão permitir ingressarmos ou não nesta nação. Nascer de novo é uma delas, mas não é a única. Preciso trazer em mim gens específicos da natureza celestial. Tão importante quanto nascer de novo, é ser lavado, purificado de nossos pecados, porque na nação a que pretendemos adentrar, lá as forças espirituais do mal, que nos atormentam aqui, há muito já foram vencidas. Lá não há espaço para nossos males mundanos, a saber: doenças e pecados. Por este motivo a primeira ação do Espírito em nós é fazer reconhecermos que somos pecadores. É mostrar os nossos pecados, sem condenação, porém a necessidade de vencê-lo.
É preciso reconhecer a soberania de Deus, o fazemos com um coração agradecido, em louvores e adoração. Este é o rito dos céus! Se não adequarmos nossa vida à esta ordem não vamos estar bem lá. É preciso nos informar sobre a nossa futura nação. Ouvir, ler e falar sobre as coisas de lá. É a nossa eternidade que, acreditando ou não, vai estar à nossa frente, a qualquer momento. Você poderá estar pensando:”Isso vai tornar-me um fanático.” Pode ser. Mas, não se é fanático por tantas outras coisas neste mundo e que muitas vezes não nos dão retorno algum ou um retorno passageiro? Tornar-se fanático pelo eterno, deveria ser a tônica de todos nós que compramos nossa passagem para a nação celestial. Lá tudo é grande demais para nos atermos a pequenez deste mundo.
Você poderá ainda pensar:”Essas coisas são muito profundas e vou deixar para pensar nisto mais tarde. Ainda não é tempo para isso. Quero lhe dizer, meu irmão, este  pensamento poderá se tornar em uma tragédia. Poderá não haver tempo para você nascer de novo.   Seria, isto sim, a maior enroscada em que você se meteu e sem chance de volta, a eternidade sem esperança.
Isto para mim é tudo, mas acrescentaria ainda: a vida abençoada e rica de graças(presente e bondade de Deus em favor dos seus) que poderíamos ter desfrutado, aqui na terra, passou em branco, ou negro não sei. Passamos uma vida medíocre, sem futuro e com as limitações que são impostas à carne. A carne voltará ao pó. O espírito, porém, que é incorruptível neste caso não terá lugar na “aeronave”.
Como muitos acreditam, e esperam, depois da morte Deus dará um jeito. Definitivamente depois da morte nosso destino estará selado. O pecador seguirá o caminho do pecador e os santificados pelo espírito, seguirão o caminho dos santos.
Para que possamos encerrar nosso entendimento, sugiro que você faça silêncio em todo o seu ser e pronuncie, amorosamente, o nome de Jesus. Uma duas e quantas vezes precisar. Este exercício é o mais simples e certeiro para nascermos de novo. É uma experiência particular que ninguém poderá fazer para nós. Se tivermos uma percepção apurada poderemos sentir a diferença de sermos alimentados no corpo, na alma e no espírito.
                                                                                         Wanda. julho de 2011


       

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