sábado, 7 de setembro de 2013

Criação ou coincidência biológica



A teoria do acaso 

Fico pensando em nossa pequenez e na enormidade do universo que nos rodeia. Fico pensando nas muitas invenções que o homem faz, para não dar a quem de direito seu reconhecimento. Hoje, uma conversa com alguém me levou ao seguinte raciocínio:

“Foi por acaso que o nosso minúsculo planeta saiu do caos em que se encontrava e passou a ser um espaço equilibrado, com leis sábias e perfeito, com princípios vigentes estabelecidos desde sempre? Tudo isto com um senão: se estas leis e princípios não forem observados o desequilíbrio se instala, tudo volta ao caos."

Segundo o raciocínio “casual” a matéria simples (estou dizendo da substância da matéria que constitui o último termo de análise química) se movimenta “por acaso” e vai dar origem à Vida? Os que, às cegas, sem querer ver o visível rastro de criação planejada e com propósito, defendem o acaso, defendem estas e outras teorias.

É verdadeiro que tudo começou do princípio, do simples. São combinações simples da matéria, mas já possuem leis e ordens perfeitas. Elas irão reger a vida surgida “do acaso”. Pouco a pouco esta combinação casual que surgiu de como quem não quer nada, vai se tornando cada dia mais complexa. Com o tempo, todo o planeta passa e ser habitado por seres com uma estética, um designe e uma formação única. As leis da física governam a matéria desde seus primórdios. Tudo esta esquadrinhado dentro da geometria, trigonometria, cálculos precisos, além da forma artística que envolve tudo em sua minuciosidade. O mundo se torna matemático em tudo que nos é permitido observar ou não. Nada se move sem estar detalhadamente cronometrado na matemática celeste. Tudo fixado em um ambiente propício “por acaso” para que a Vida seja sustentada. Desde uma maçã que cai “ao acaso”, até a disposição cronometrada que existe em todo corpo humano, ou..., tudo segue leis próprias, imutáveis, perfeitas, impactantes.

Divago em meus pensamentos, começo a me encantar e ficar assustada com tanta exatidão e perfeição deste “acaso”. Onde se esconde o “acaso”? Preciso encontrá-lo, para dizer de minha admiração, de meu respeito, de meus sentimentos, por tanta coincidência, tanta casualidade e tanta criação vinda deste movimento casual. Imagino este “acaso” com o superlativo de todas as qualidades: a inteligência das inteligências, a bondade das bondades, a beleza das belezas, a sabedoria das sabedorias, a energia das energias a Vida da Vida,. O “acaso” une a matéria  simples mas não participa da matéria, do peso, do volume, do sabor, da cor, da temperatura, que são coisas finitas.

Deste “acaso”, para coroar todas as coincidências, das mãos artífices, do cérebro de engenhos, do juiz das leis: diante da perfeição das perfeições e diante de todas as coincidências casuais, surge a criação máxima, a obra prima do “acaso”: o ser humano. E foi encerrada a casualidade. Por onde anda este exímio escultor casual? Este cérebro onde reina todas as ideias e engenhos? Este maestro que rege com leis perfeitas toda a casualidade? Pelas obras chegamos ao autor. O “acaso”, porém é a essência total de tudo. Sim, pura energia este “acaso” Pela observação das “casualidades” podemos constatar que o “acaso” é pura energia.! Parte ínfima desta energia somos todos nós!

Para onde se retraiu tal energia? Se ela se retrair tudo se desfaz. Energia é toda a criação!

É tudo!

Sugiro em minha simples (agora estou dizendo simples de descomplicada) reflexão sobre este fantástico “acaso”, que lhe seja dado um nome próprio. Poderemos pensar em: Deus, El Shadai, Jeová. Para mim, este “acaso” foi, é e será sempre o Criador. Palavra “que envolve tudo em sua totalidade: amor, beleza, bondade, verdade, força, sabedoria e Vida.”

“Fizeste-nos para ti e o nosso coração está inquieto enquanto não descansar em ti!”
Santo Agostinho, de Tagarte.
Wanda. 04/09/1013

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